No dia de natal nada mais tradicional do que falar sobre a obra “Um Conto de Natal” ou no original “A Christmas Carol” do escritor e jornalista inglês Charles Dickens.


Considerada uma das histórias natalinas mais famosas do mundo, a obra teve diversas adaptações no cinema, no teatro e até mesmo em quadrinhos. O que torna difícil encontrar alguém que não tenha ouvido falar de Ebenezer Scrooge.

Personagem principal da obra, Scrooge, se tornou ao longo dos anos um dos símbolos da avareza na Literatura universal. Tanto que foi inspirado nele que a Disney criou o Tio Patinhas, no original Scrooge McDuck, que ao lado do Mickey, protagonizou o desenho Mickey's Christmas Carol.

Uma curiosidade sobre o livro é que este foi escrito por Dickens em menos de um mês para pagar suas dívidas, sendo publicado, originalmente, em 19 de dezembro de 1843, em capítulos num folhetim, com ilustrações de John Leech. A história acabou tornando-se um sucesso, vendendo mais de seis mil cópias em uma semana. 

O Conto

Ebenezer Scrooge é um empresário avarento e solitário, que submete seus empregados a condições de trabalho desumanas, expulsa pedintes e odeia o natal. A única coisa que ele gosta são os lucros.

Ele trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, um pobre pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo pequeno Tim, que sofre de paralisia nas pernas. Apesar das dificuldades, Bob é um homem feliz e aprecia o natal, o que faz com que Scrooge o despreze.

Na noite de natal, Scrooge recebe a visita de seu falecido e também avarento sócio, Jacob Marley. Este lhe diz que esta sendo punido por sua avareza e que o mesmo destino aguarda Scrooge. 

Mas ainda há esperança para ele, e para isso, três espíritos irão visitá-lo, o espírito do Natal Passado, o do Natal Presente e o do Natal Futuro.

Assim tem início a difícil jornada de Scrooge, na qual o primeiro espírito lhe levará a uma viagem por suas lembranças, o segundo lhe mostrará como ele é visto aos olhos dos outros, especialmente os mais próximos dele e o último mostrará a Scrooge sua própria morte, solitária e sem amigos.

O interessante é que as pessoas que mais são maltratadas por Scrooge, como seu próprio sobrinho e o Bob parecem ser os únicos que não lhe querem mal, sendo capazes de ver a imensa solidão que ele enfrenta.

Na manhã de Natal, Scrooge acorda um novo homem, ciente de que seus atos afetam os outros e disposto a mudar suas atitudes, a começar por seu empregado Bob e seu filho Tim, assim como seu sobrinho.

Charles Dickens

Charles Dickens
Nascido em 1812 na cidade de Moure, condado de Hampshire, na Inglaterra, Charles Dickens pertencia a uma família de classe média. 


Quando ainda criança teve seu pai preso por dividas, e foi obrigado a trabalhar para saldar as contas. O que resultou em uma infância triste e miserável.

Mais tarde tornou-se jornalista, começando como cronista judicial e, depois, fazendo relatos dos debates parlamentares e cobrindo as campanhas eleitorais pela Grã-Bretanha. 

No início de sua carreira literária chegou a publicar inúmeros textos sob o pseudônimo de Boz. Nos anos que se seguiram Dickens consagrou-se no universo literário publicando obras como “Oliver Twist”, “David Coperfield”, “Um Conto de Natal”, entre outras.

Dickens viveu em plena Revolução Industrial inglesa, numa época em que a Inglaterra se dedicava a ampliar e aperfeiçoar o capitalismo a todo custo. Assim é possível dizer que a realidade de sua época influenciou em suas produções literárias.

Em “Um Conto de Natal”, por exemplo, o autor nos mostra o ideal capitalista da época em questão e apresenta a solidariedade como uma alternativa para amenizar, ou até mesmo dar fim, as desigualdades sociais.

Quem conta um conto...

Mesmo nos tempos atuais o conto de Charles Dickens continua a ser uma referência, principalmente, para o cinema, como é possível notar nos filmes, Os Fantasmas de Scrooge, Expresso Polar, Barbie em a Canção de Natal e até mesmo Shrek. Sendo que, na parte final do filme, quando os personagens cantam juntos, o bonequinho de gengibre diz, se apoiando numa muleta: "Deus abençoe a todos", retratando uma das mais famosas falas do personagem Tim. 
Há 201 anos, nesta mesma data, a Real Biblioteca Portuguesa era transferida para o Brasil, e assim era fundada a Biblioteca Nacional, considerada a maior biblioteca da América Latina e segundo a UNESCO, uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo. Assim, em homenagem a este momento histórico, o país comemora hoje o Dia Nacional do Livro.

E para celebrar este dia, o movimento “Educar Para Crescer” decidiu lançar a campanha “Que Livro Fez a sua Cabeça?”, na qual qualquer pessoa pode participar enviando uma foto posando com seu livro preferido e uma frase justificando a escolha.


Para os que ainda não conhecem o “Educar para Crescer” é um movimento com o objetivo de transformar a Educação na grande pauta nacional. Sendo formado por várias personalidades de destaque no universo da educação.

Além de parceiros estratégicos, com atuação em áreas condizentes ao tema, o movimento conta ainda com o patrocínio da Malwee e da Editora Abril e o apoio da Confef e do Instituto Unibanco.

Que livro fez a sua Cabeça?

Diversas pessoas já estão participando da campanha, incluindo algumas personalidades como o apresentador do CQC, Marcelo Tas, que posou com “O Livro do Desassossego” de Fernando Pessoa. “São centenas de pequenos textos, que podem ser lidos em qualquer ordem, em qualquer hora, em qualquer dia”, recomenda Tas.

Marcelo Tas & Thalita Rebouças / foto: divulgação
A campanha conta ainda com a adesão da escritora Thalita Rebouças, que posou ao lado da obra Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago. “O livro do Saramago mexeu muito comigo. Cheguei a sonhar com o livro, de tão arrebatada que estava pela narrativa, pela história. É um livro que faz pensar, repensar, olhar pra dentro da gente. Acho que valeu por anos de análise”, explica a escritora.

Para os interessados, ainda dá tempo de participar, é só tirar uma foto com o livro, que fez a sua cabeça, em frente ao rosto e enviá-la junto com o nome completo, perfil nas redes sociais, título e autor do livro e uma frase que justifique a escolha para o e-mail educarparacrescer@gmail.com.

A produção das fotos fica por conta dos participantes, que podem usar e abusar de poses e lugares inusitados, além de acessórios que tenham tudo a ver com a obra escolhida. As fotos já estão disponíveis para visualização no site oficial da campanha.

Seja tirando fotos ou apenas as vendo pelo site, a campanha é uma forma bem divertida de comemorar o Dia Nacional do Livro. Aproveitem e divirtam-se!
Cinema e Literatura se unem na segunda edição do Festival Literatura em Vídeo, que tem como objetivo incentivar o hábito de leitura e estimular a criatividade por meio da adaptação de obras literárias para a linguagem audiovisual.


Promovido pela Abril Educação em parceria com a MTV e a produtora Mixer, o festival é aberto aos estudantes do Ensino Fundamental II (5º ao 9º ano) e do Ensino Médio (1º ao 3º ano) das escolas públicas e privadas de todo o Brasil, que devem ser orientados por um professor responsável.

Os vídeos que irão concorrer nas categorias Ensino Fundamental II e Ensino Médio, serão analisados por uma comissão julgadora formada por pessoas ligadas as empresas Organizadoras do Festival e empresas parceiras das Organizadoras. Sendo que a votação será realizada pelo Júri Popular e pelo Júri Técnico, que contará com a participação do cineasta João Daniel Tikhomiroff, presidente da Mixer.

O festival também terá seis vídeos vencedores em cada uma das cinco regiões do Brasil e dois vencedores de cada categoria no Prêmio Troféu Pipoca, conferido ao vídeo que expressar a obra de maneira mais inusitada e absurda. Além dos inúmeros prêmios, os vencedores do concurso, escolhidos pelo Júri Técnico, ainda terão seus vídeos exibidos na grade de programação da MTV. 


As inscrições para o concurso são até o dia 14 de novembro. Para saber mais sobre o regulamento visite o site Literatura em Vídeo.
Atenção fãs dos quadrinhos, já começou a segunda edição do Rio Comicon, um dos maiores eventos nacionais de Histórias em Quadrinhos, que acontece até domingo, na Estação Leopoldina no Rio de Janeiro.
Organizado pela Casa 21 em parceria inédita com o estúdio Retina 78, o evento reúne cerca de 30 convidados nacionais e estrangeiros, como o argentino Liniers, autor da série Macanudo, o americano Peter Kuper, que atualmente desenha a famosa série de espiões da revista MAD, “Spy Vs. Spy”, além da alemã Ulli Lust, autora de reportagens em quadrinhos e da premiada HQ sobre sua juventude, e o francês Lewis Trondheim, um dos fundadores da cooperativa francesa de quadrinhos “L’Association”.

Entre os outros nomes confirmados estão Chris Claremont (Inglaterra), Junko Mizuno (Japão) e Paul Pope (EUA). Além dos brasileiros, Luiz Gê, Edgar Vasques, Jô Oliveira, Rafael Albuquerque e os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá.

Novas atrações

Uma das novidades desta edição será o maior destaque para o estilo mangá e os super heróis. “Sentimos que era à hora de contemplar também essas duas vertentes tão importantes dos quadrinhos”, explica Roberto Ribeiro, diretor da Casa 21, no site oficial do evento.

Assim, o Rio Comicon 2011 contará com uma mostra dos trabalhos do estúdio japonês CLAMP, composto pelas mulheres conhecidas como as rainhas do mangá, além de uma homenagem aos 75 anos da DC Comics, baseada no livro “75 Years Of DC Comics: The Art Of Modern Mythmaking”, vencedor do Prêmio Eisner de melhor livro sobre quadrinhos. Sem falar nas exposições dos trabalhos originais dos artistas internacionais Guido Crepax, criador da personagem Valentina, e Will Eisner.

Além disso, o evento irá realizar mostra de filmes e documentários, oficinas, sessões de lançamento de livros e quadrinhos, desfile de cosplay e a “Plataforma dos Desenhistas”, onde os artistas vão desenhar e autografar para os fãs. E ainda contará com o I Colóquio de Filosofia e Quadrinhos, que irá apresentar debates acadêmicos em torno da nona arte.

Confira a programação completa do Rio Comicon no site oficial do evento.
A biblioteca criada em WebGL permite ao internauta, por meio do Google Chrome, ter acesso a uma estante virtual repleta de obras literárias.


“Imaginamos algo que se parece com as prateleiras em sua sala de estar, e que também é capaz de mostrar um grande número de títulos disponíveis on-line, muito mais do que se encaixa em uma prateleira tradicional. Com isto em mente, nós projetamos uma estante digital que é uma ‘espiral 3D infinita’. Você pode girá-la para os lados e para cima e para baixo com seu mouse. Que detém os modelos 3D de mais de 10.000 títulos de livros do Google”, explica a companhia no blog oficial.

Assim, o internauta pode navegar livremente pelas prateleiras, sendo que cada uma delas corresponde a uma categoria literária diferente. Ao clicar no livro, é possível ler um preview da história.

No entanto, nem todos os livros estão disponíveis para leitura, existe a seção de gratuitos, mas quando o usuário clica na maioria dos livros, ele é levado para uma página com links de lojas.

Assista ao vídeo promocional:

O autor inglês, Julian Barnes recebeu, nesta terça-feira, um dos mais prestigiados prêmios literários, o Man Booker Prize, pelo seu último romance “The Sense of an Ending”.

Julian Barnes / Imagem: Divulgação

O prêmio criado em 1968, é concedido anualmente à melhor obra de romance ou ficção escrita em língua inglesa por autores vivos que sejam cidadãos de um país membro da Comunidade Britânica ou da República da Irlanda.

Ao ganhador é assegurado grande reconhecimento internacional, além da quantia de 50 mil euros (138,6 mil reais).

Barnes, de 65 anos, já havia sido indicado outras três vezes ao prêmio, pelas obras “Arthur and George” (2005), “England, England” (1998) e “Flaubert's Parrot” (1984), mas nunca havia vencido, até agora.

Autor de dez romances, três contos e uma série de romances policiais escritos sob o pseudônimo de Dan Kavanagh, Julian Barnes recebeu inúmeros prêmios durante sua carreira como escritor, entre eles o prêmio de literatura David Cohen.

O décimo primeiro romance de Barnes, “The Sense of an Ending”, lançado em agosto deste ano, conta a história de um homem com cerca de 60 anos que devido a morte de um amigo da juventude, é forçado a revisitar seu passado.

Saiba mais sobre o autor neste post.
O ministro aposentado Eros Grau foi eleito, nesta quinta-feira, com 32 votos, para ocupar a cadeira número 11 na Academia Paulista de Letras.

foto: divulgação
A cadeira, que tem como patrono o inventor Bartolomeu Lourenço de Gusmão, já foi ocupada, entre outros, pelo poeta Cassiano Ricardo. Sendo que seu último ocupante foi o filósofo Milton Vargas, falecido no ano passado.

Eros Grau é autor de dezenas de livros sobre direito, como "A ordem econômica na Constituição de 1988", mas publicou apenas um romance, "Triângulo no Ponto" pela editora Nova Fronteira, em 2008.

Formado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Grau exerceu a advocacia de 1963 a 2004, quando foi nomeado para o Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, aposentado do STF, é livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP).

Como um presente de boas-vindas, o colega Mauricio de Sousa homenageou o recém-imortalizado com uma ilustração.

“Eu não vim fazer um Discurso” é o título do mais recente livro do escritor e jornalista colombiano, Gabriel García Márquez. A obra contém detalhes sobre a vida do autor e sua família, além de falar sobre a produção de suas obras literárias.

Imagem: Divulgação
Apesar do título, o livro traz uma compilação de 22 discursos do escritor, de 1944 a 2007, nos quais o vencedor do Prêmio Nobel da Literatura fala sobre sua relação com a escrita e com os amigos, entre outros temas.

O primeiro discurso de Márquez foi aos 17 anos, para se despedir de seus colegas de colégio na formatura do ensino médio, em 1944. Na verdade, o título do livro foi retirado deste primeiro discurso. A relutância do autor diante da oratória é expressa diversas vezes nos capítulos iniciais da obra. Em um deles, Márquez chega a descrever à tarefa de fazer discursos como “o mais aterrorizante dos compromissos humanos”.

No entanto, com o passar dos anos, o escritor se mostra ao público como um profissional na arte do discurso. Sempre expressando, por meio de citações e argumentos, seu posicionamento político. Como é possível observar em seu discurso na cerimônia de entrega do Prêmio Nobel de Literatura, na Suécia, em 1982, no qual o autor chama a atenção para a situação de seu país.

"[...] Poetas e mendigos, músicos e profetas, guerreiros e malandros, todos nós, criaturas daquela realidade desaforada, tivemos que pedir muito pouco à imaginação, porque para nós o maior desafio foi a insuficiência dos recursos convencionais para tornar nossa vida acreditável. Este é, amigos, o nó da nossa solidão."

Cada página do livro leva o leitor há compreender um pouco sobre a vida do autor, sua paixão pela Literatura, seu amor pelo Jornalismo, além das recordações de amigos queridos como Júlio Cortázar e Álvaro Mutis, que proporcionam alguns dos mais emocionantes e bem-humorados discursos da obra.

"[...] Volta e meia me perguntam como é que esta amizade conseguiu prosperar nestes tempos tão malvados. A resposta é simples: Álvaro e eu nos vemos muito pouco, e só nos vemos para ser amigos", diz Márquez no discurso em homenagem aos 70 anos de Álvaro Mutis.

Em um de seus últimos discursos, em 2007, durante um Congresso Internacional de Literatura, em Cartagena das Índias, na Colômbia, Márquez conta um pouco sobre as dificuldades que passou antes de publicar o livro “Cem Anos de Solidão”. Segundo o autor, na época, sua mulher Mercedes era quem sustentava a casa, e eles mal tinham dinheiro para enviar o manuscrito pelo correio para o seu editor.

No Brasil, o livro foi lançado pela Editora Record, com tradução de Eric Nepomuceno e 128 páginas.
A XV Bienal do livro encerra sua programação batendo o recorde de público ao receber, no Riocentro, nada menos que 670 mil visitantes.

Com uma programação cultural variada e dinâmica, o evento procurou agradar a todos os públicos, promovendo debates e bate-papos sobre os mais diversos temas, como o livro digital, os desafios da educação no Brasil, a mulher na literatura, a literatura brasileira e muitos outros.

imagem: divulgação
Durante os onze dias do evento, a Bienal reuniu ao todo 113 autores brasileiros (além de 38 mediadores) e 21 estrangeiros, além dos 787 que participaram a convite de suas editoras, em espaços prestigiados pelo público, como Café Literário, Mulher e Ponto, Encontro com Autores, Conexão Jovem e Biblioteca Mirim.

“Ao final destes 11 dias podemos afirmar que a Bienal do Livro Rio 2011 entra para a história como a melhor de todos os tempos”, afirma Sônia Jardim, presidente do SNEL em Comunicado à Imprensa. “Uma programação cultural rica e diversificada, eventos voltados para os profissionais do livro e estandes grandiosos garantiram uma visitação recorde. Autores dos mais diversos perfis circularam pelos nossos corredores, trazendo um brilho inigualável ao evento”, completa.

Segundo os organizadores do evento, 76% dos visitantes compraram livros na Bienal, o que representa um faturamento de 58 milhões, 12% a mais que a edição passada, e um registro de 2,815 milhões de exemplares vendidos. E ainda dizem que brasileiro não tem o habito de ler.

Com mais de 13 mil “curtidas” no Facebook e 14 mil seguidores no Twitter, onde o evento ficou durante cinco dias entre os Trend Topics Rio de Janeiro, a 15ª Bienal do Livro Rio chega ao fim. Mas a próxima edição já está marcada para o dia 5 a 15 de setembro de 2013. 

Nos vemos lá!
Tendo ultrapassado a marca de 200 mil visitantes em apenas quatro dias de evento, a XV Bienal do Livro continua a todo vapor no Riocentro.


Depois de realizar encontro com autores como Anne Rice, Luis Fernando Veríssimo, Gonçalo Tavares, Domício Proença Filho e até mesmo Hilary Duff, a Bienal ainda guarda grandes surpresas para os últimos dias do evento.

A começar pela participação do escritor canadense William P. Young, no “Encontro com Autores”, hoje, às 19h30, no Riocentro. Para aqueles que não o conhecem, Young é o autor do best-seller “A Cabana” publicado em 2008 pela editora Sextante.


Primeiro livro do autor, “A Cabana” se tornou um fenômeno de vendas, sendo traduzido para 34 idiomas e permanecendo durante três anos entre as primeiras colocações nas listas de mais vendidos.

Segundo Young, o romance teria sido escrito como um presente para os filhos no Natal, mas dois amigos o convenceram a publicar a obra, que trata de questões existenciais por meio da história de um homem que se encontra com Deus no mesmo local onde a filha foi assassinada.

E em um dos espaços mais visitados da Bienal, o “Café Literário”, os participantes Carlo Carrenho, Daniel Pinsky e Giselle Beiguelman discutem o tema “Apresentando o livro Digital”, mediado por Cristiane Costa, esta noite às 18h.

Logo depois, vem à sessão “Livros em Cena” com a participação do ator Marcello Antony que dará voz aos textos "Aula de Inglês", "Os Amantes", "Meu Ideal seria Escrever", "Um Braço de Mulher", "Homem no Mar", "O Afogado” e "Ai de ti Copacabana" do autor Rubem Braga.


A Bienal do Livro acontece no Riocentro até o dia 11 de setembro, e até lá, muitas atrações ainda estão por vir. Não percam!

Mais informações sobre a programação do evento no site oficial da Bienal do Livro Rio.
Os escritores que ainda não estão participando da edição 2011/2012 do Prêmio SESC de Literatura, agora têm a sua chance, pois as inscrições para o concurso foram prorrogadas até 30 de setembro.


O Prêmio, promovido pelo SESC (Serviço Social do Comércio), é um concurso anual com o objetivo de premiar obras inéditas nas categorias “Conto” e “Romance”, destinadas ao público adulto, escritas em língua portuguesa.

Para participar do concurso, que visa revelar novos talentos e promover a literatura nacional, os autores devem ser brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, maiores de 18 anos.

O vencedor de cada categoria terá sua obra publicada e distribuída comercialmente pela editora Record, com uma tiragem inicial de 2 mil exemplares, e irá receber os direitos autorais correspondentes à comercialização em livrarias.

Além de ter seus livros distribuídos para toda a rede de bibliotecas e salas de leitura do SESC em todo o país e para escritores, críticos literários e formadores de opinião.

Mais informações no site oficial do Prêmio SESC de Literatura.
Recentemente, foi lançado um inusitado livro com mil biografias de personalidades do mundo inteiro, só que escritas em apenas 140 caracteres, ao estilo Twitter.


Segundo o autor da obra, o professor universitário e escritor paranaense Eduardo Diório Junior, o livro começou como um projeto virtual no Twitter, por meio do perfil @140em140, com o objetivo de resumir 140 grandes obras da literatura em 140 caracteres.

"A editora viu o projeto, achou interessante e me procurou para fazer um livro com biografias, no mesmo estilo do 140em140", afirmou o escritor em entrevista ao site Terra.

O resultado foi o divertido livro “Mil Biografias para Twitter”, publicado pela Matrix Editora, que inclui até mesmo uma autobiografia do autor. "Um brilhante e promissor escritor, futuro vencedor do Nobel de Literatura, além de ser bonito, inteligente, simpático e, sobretudo, modesto", assim se descreve Eduardo.

Entre as personalidades do livro também estão políticos, celebridades, jornalistas, atrizes, atletas, apresentadores, e muitos outros. Como o empresário Steve Jobs, que é descrito como “inimigo mortal de Bill Gates. Criou a Apple, o Machintosh, mouse, iMac, iPod, iTunes, iPhone, iPad, financiou a Pixar... Ele está entre nós”.

Confira mais algumas citações do livro no site Terra.
“Vou voltar, de um jeito ou de outro, e não sei como estarão as coisas entre nós. Primeiro pensei em lhe contar, nesta carta, as coisas que fiz e vi, para que você pudesse me julgar antes do regresso. Mas cheguei a conclusão de que seria preciso uma página tão vasta quanto o céu azul para escrever essa história, e eu não tenho nem a vontade nem a energia para isso”.
Estas são as palavras de Inman, um soldado confederado, que após ser ferido em combate decide abandonar os horrores dos campos de batalha e retornar para o seu lar, aos pés da Montanha Gelada, e para os braços de Ada.

Montanha Gelada (Could Mountain) é o primeiro romance do escritor Charles Frazier, resultado de oito anos de pesquisas e de uma escrita meticulosa, que conduz o leitor pelas terras da Carolina do Norte para dentro das vidas de Ada e Inman, compartilhando passo a passo o seu desespero e esperança.

O livro é inspirado na vida de W.P. Inman, soldado confederado que, de fato, viveu nas terras da Montanha Gelada na Carolina do Norte. No entanto, o próprio autor, assume no final da obra que tomou certas “liberdades” com a vida do soldado.

A história tem início no fim do verão de 1865, durante a Guerra Civil Americana, retratada de forma intensa pelo autor, por meio de uma narrativa forte e uma extensa pesquisa historiográfica. Em sua longa e difícil jornada para casa, Inman enfrenta a fome, o frio, o desespero e a miséria causada pela guerra, além da perseguição, pois, na época, os desertores eram caçados como criminosos. 

Enquanto isso, a espera de seu retorno, Ada, uma culta moça da cidade, se vê obrigada a lutar por sua sobrevivência, ao lado de Ruby, uma jovem do campo. E apesar das muitas diferenças que existem entre elas, juntas as duas passam a cuidar sozinhas da fazenda que Ada herdou do pai. E apesar de não receber notícias de seu amado há vários meses, embora escreva para ele todos os dias, Ada, mantém a esperança de um dia voltar a vê-lo. 

“Uma coisa quero que você saiba: apesar de sua longa ausência, vejo o relacionamento feliz que existe entre nós de tal forma que jamais esconderei de você um único pensamento que seja. Não alimente nenhum receio”.

A cada página do romance, o autor descreve de forma meticulosa as paisagens vistas e sentidas por cada um de seus personagens, levando o leitor ao tempo e lugar onde a história é narrada, proporcionando a este a sensação de vivenciar cada cena por meio do olhar dos personagens.

“Montanhas e vales numa sucessão infindável. Uma paisagem nodosa, retorcida, protuberante, na qual o homem não seria mais do que um acréscimo secundário”. Assim era a terra das lembranças de Inman, um território que se estendia, sem fim, a norte e a oeste da encosta da Montanha Gelada. A terra onde seu grande amor permanecia a sua espera.

Segundo Frazier, “a vista descortinada da varanda é o espírito que preside o livro”, pois grande parte deste foi escrito em um “maravilhoso refúgio nas montanhas da Carolina do Norte”.

Um romance histórico, intenso e meticuloso, assim é Montanha Gelada, merecido ganhador do National Book Award de 1997, um dos mais importantes prêmios literários dos EUA. O livro também ganhou uma adaptação para o cinema em 2003, tendo Jude Law, Nicole Kidman e Renee Zellweger interpretando de forma emocionante os personagens Inman, Ada e Ruby. Com uma edição perfeita, fotografia, figurino e trilha sonora belíssimas, o filme recebeu 7 indicações ao Oscar.

Assista ao trailer:

"Volte para mim, é o que lhe peço"
Atenção fãs literários, já começou a tão esperada Bienal do Livro Rio, que este ano tem o Brasil como país homenageado. 
Em sua 15ª edição, o evento promete uma programação cultural variada e dinâmica, com direito a sessões literárias, debates e bate-papos com grandes autores nacionais e internacionais.

“O Brasil, sede da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016, está na moda internacionalmente, e nada mais pertinente do que discutir e revelar ao público aspectos belos e importantes da nossa incrível diversidade cultural”, afirma Sonia Jardim, presidente do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) em comunicado à Imprensa. 

Durante 11 dias, a Bienal do Livro Rio reúne em sua programação cerca de 120 escritores nacionais e estrangeiros, que irão discutir os mais variados assuntos em espaços como “Café Literário”, “Mulher e Ponto”, “Encontro com Autores” e outros.

Considerado como a sala de visitas da Bienal do Livro Rio, o “Café Literário” é onde ocorrem debates sobre livros, literatura e temas atuais. Sendo que hoje, às 17h, o espaço realizará uma homenagem especial a Moacyr Scliar, com as participações de Luis Fernando Veríssimo, Luiz Schwarcz, Luís Augusto Fisher, Domício Proença Filho.


E esta noite, às 19h, as autoras Deborah Harkness, Mary del Priore irão discutir o tema, “Magia e verdade do imaginário: por que nos atraem vampiros e bruxas”.

Já no “Mulher e Ponto”, assuntos do universo feminino serão abordados de maneira leve e descontraída, reunindo escritores, jornalistas e formadores de opinião para um amplo debate de gênero. E no debate de hoje, mediado por Tânia Carvalho, às escritoras Simone Campos e Claudia Nina irão discutir o tema “As autoras e as redes sociais”.

Há ainda o espaço “Livro em Cena”, no qual personagens da literatura ganham vida na voz de grandes atores, como Eriberto Leão, que irá ler, esta noite, às 18h30, trechos de "Vozes D’África", "Navio Negreiro”, "Quando eu Morrer" e "Adormecida" de Castro Alves.

A 15ª Bienal do Livro Rio é uma iniciativa do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) em parceria com a Fagga | GL events, e acontece no Riocentro entre 1º e 11 de setembro de 2011.

Confira a programação no site oficial da Bienal.
O programa Entrelinhas da TV Cultura estreia, neste domingo, seu mais novo quadro, “Por que ler os Clássicos”, no qual irá apresentar os maiores clássicos da literatura universal de uma forma mais didática.

Apresentado por Paula Picarelli, o quadro pretende aproximar o telespectador dos clássicos literários, e para isso contará com a ajuda de escritores, críticos literários, jornalistas, e muitos outros.

foto: divulgação
Tendo a obra de Dante Alighieri como tema, esta primeira edição contará com a presença do poeta Eduardo Sterzi, maior estudioso brasileiro da obra do autor. Sterzi irá falar sobre a obra Divina Comédia, monumental e complexo poema que parte da cosmologia medieval (Paraíso, Purgatório e Inferno) para iniciar a literatura moderna.

O quadro apresentará ainda entrevistas com o diretor do filme Ex-Isto, Cao Guimarães e com o filósofo, letrista de música e poeta carioca Antonio Cicero. Irmão da cantora Marina e também seu parceiro na música, Antonio Cicero participou do projeto Estante Viva, do SESC Belenzinho, em São Paulo, e contou sobre a importância da cultura da Antiguidade grega para seus ensaios e para sua poesia.

Já o trabalho do cineasta mineiro, Cao Guimarães é baseado no romance experimental Catatau, do poeta Paulo Leminski. A abordagem explora uma viagem imaginária do filósofo racionalista francês René Descartes, como integrante da expedição de Maurício de Nassau ao Brasil.

O programa vai ao ar amanhã, às 21h30, na TV Cultura, podendo também ser assistido ao vivo pelo site CMAIS.
A primeira biografia autorizada de Steve Jobs já tem data certa. Em 21 de novembro, ela será lançada em diversos países do mundo, incluindo no Brasil.

foto: divulgação
E segundo a editora Simon & Schuster, responsável pela publicação do livro nos EUA, a obra conterá detalhes e até mesmo citações sobre a renúncia do executivo ícone da Apple.

Como tem sido divulgado mundialmente, na última quarta-feira, Steve Jobs se demitiu do cargo de Chief-Executive Officer (CEO) da Apple, por meio de uma nota dirigida aos integrantes do conselho da empresa, na qual dizia que não poderia mais cumprir com suas obrigações como CEO.

"Sempre disse que se chegasse o dia em que não conseguisse corresponder aos meus deveres e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a dizer-vos. Infelizmente, esse dia chegou", disse o co-fundador da empresa ao se demitir.

Quase, simultaneamente, a sua renúncia era anunciado o lançamento de sua biografia, escrita pelo jornalista Walter Isaacson, que vem trabalhando na obra desde 2009. Para escrever o livro o autor realizou diversas entrevistas com Jobs, seus familiares, colegas de trabalho e até mesmo concorrentes.

Isaacson, que começou sua carreira como jornalista no Sunday Times, de Londres, já foi presidente da CNN e editor-chefe da revista Time. Hoje CEO do Instituto Aspen, uma organização sem fins lucrativos, é também autor de diversas biografias, entre elas as de Benjamin Franklin e Albert Einstein.

De acordo com a Simon & Schuster, embora haja vários livros sobre a história de Steve Jobs no mercado literário, este será o primeiro, não apenas aprovado por ele, mas que também tem a sua participação.

"Esta é a combinação perfeita de sujeito e autor, e é certo que será um livro de referência sobre um dos maiores inovadores do mundo", disse Jonathan Karp, editor da Simon & Schuster, em comunicado a Imprensa. "Assim como fez com Einstein e Benjamin Franklin, Walter Isaacson está contando uma história única de um gênio revolucionário", afirma o editor.
O projeto Oi Futuro Cabeça promove, hoje, um encontro entre um dos mais proeminentes pensadores da atualidade, Pierre Lévy e o cantor e compositor Gilberto Gil, para discutir temas como cibercultura, hipertexto e mídias digitais.

Gilberto Gil e Pierre Lévy / foto:divulgação
Com a criação de novas mídias, o mundo tem assistido a transformação do papel do escritor e, principalmente, do leitor, o que fez surgir à importante questão sobre o futuro do livro impresso.

Esta noite, Lévy e Gil irão debater sobre essa e muitas outras questões ao discutir os rumos da literatura frente ao crescimento das mídias digitais.

Professor da Universidade de Quebec, entusiasta das possibilidades cognitivas da Internet, Pierre Lévy foi quem propôs o conceito de “inteligência coletiva” no começo dos anos 90, quando a internet comercial dava seus primeiros passos. É também autor de clássicos como “Cibercultura” e “O que é o virtual?”

Já Gilberto Gil é um dos criadores do movimento tropicalista e está em cena há quase 50 anos como um dos artistas mais importantes do país. Como Ministro da Cultura, de 2003 à 2008, colocou o Brasil na vanguarda mundial das políticas culturais digitais.

Com curadoria das professoras Cristiane Costa e Heloisa Buarque de Hollanda, o Oi Futuro Cabeça é um projeto da Aeroplano Editora com o patrocínio da Oi e Secretaria de Cultura do Rio. Nos próximos meses, o projeto irá promover debates entre grandes pensadores internacionais e nacionais sobre a Literatura e a Cibercultura.

Com o tema “o poder da palavra no universo da Cibercultura”, o evento terá início esta noite, às 19h30 no Oi Futuro do Flamengo, no Rio de Janeiro. A entrada é franca, com distribuição de senhas meia hora antes do evento e telões do lado de fora para quem não conseguir lugar no teatro.

E para aqueles que não puderem comparecer, o evento será transmitindo ao vivo pelo site oficial do Oi Futuro.
"Sem leitura não se pode escrever. Tão pouco sem emoção, pois a literatura não é, certamente, um jogo de palavras. É muito mais. Eu diria que a literatura existe através da linguagem, ou melhor, apesar da linguagem." (Borges)

Nesta quarta-feira, a página inicial do site de buscas, Google, exibe seu mais novo doodle, uma homenagem ao escritor e poeta argentino, Jorge Luis Borges, que completaria hoje 112 anos.


O doodle, nome dado aos logos comemorativos do Google, produzido com inspirações surrealistas, tendência presente nas obras de Borges, mostra uma imagem do autor de costas observando seu imenso mundo narrativo.

Jorge Luis Borges / foto: divulgação
Nascido na capital argentina, Buenos Aires, em 1899, o escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta, Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo teve seu trabalho traduzido e publicado extensamente em diversos países do mundo, contribuindo significativamente com o gênero da literatura fantástica, presente em suas obras.


Borges iniciou sua carreira publicando seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Trabalhou como bibliotecário e professor universitário público e, em 1955, foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e se tornou professor de literatura na UBA – Universidade de Buenos Aires.

Mas foi apenas em 1961, que o escritor se tornou destaque no cenário internacional quando recebeu o Prêmio Formentor, concedido pelo Congresso Internacional de Editores. O autor recebeu também prêmios e títulos por parte dos governos da Itália, França, Inglaterra e Espanha.

Entre seus livros mais famosos estão Ficciones (1944) e O Aleph (1949). Já entre suas últimas poesias estão La moneda de hierro (1976), Historia de la noche (1976), La cifra (1981) e Los conjurados (1985).

Conheça a biografia do escritor no site Educação UOL.
Começa, hoje, a 14ª edição da Jornada Nacional de Literatura, um dos maiores eventos literários da região, que acontece a cada dois anos na Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio Grande do Sul.


Com o tema “Leitura entre nós: redes, linguagens e mídias”, o evento comemora 30 anos, nesta edição, reunindo, até o dia 26 de agosto, 122 escritores nacionais e internacionais, artistas e acadêmicos, numa programação que inclui palestras, conversas com autores, cursos, espetáculos musicais, teatrais e de dança, além de oficinas, filmes e exposições.

Sem falar no 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural, sobre o tema Culturas, Leituras e Interações: das comunidades orais às redes sociais; o 4º Encontro Nacional da Academia Brasileira de Letras; o 3º Encontro Estadual de Escritores Gaúchos; e o 2º Seminário Internacional de Contadores de Histórias, que também integram a programação do evento.

Em uma semana inteira de grandes atrações literárias e culturais, a discussão sobre os novos formatos digitais e as suas possibilidades vai estar em pauta na 14ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, norteando os debates, e discutindo a questão de que a tecnologia pode ser usada para o estímulo da leitura e da formação de público para a arte.

A abertura oficial acontece na imensa lona do Circo da Cultura no campus da Universidade de Passo Fundo, com o espetáculo “Mil Tempos”, da Intrépida Trupe, um grupo circense carioca que incorpora elementos da dança, música, teatro e poesia em seu repertório. A organização tem a expectativa de receber um público de mais de 30 mil pessoas.

Entre os convidados desta noite estão à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, o escritor premiado português Gonçalo M. Tavares, os argentinos Beatriz Sarlo e Alberto Manguel, o americano Nick Montfort, o britânico Peter Hunt, o tunisiano Pierre Lévy e a britânica Kate Wilson. Além dos autores brasileiros Maurício de Sousa, Edney Silvestre, Marcia Tiburi, Elisa Lucinda e a jornalista Eliane Brum, entre muitos outros.

Confira a programação no site oficial do evento.
Nesta mesma data, há um ano, o Point Literal deixava de ser uma ideia rabiscada em uma página de caderno, para se tornar uma realidade.

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O blog surgiu com a proposta de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas de Webjornalismo. Mas acabou se tornando algo mais do que um simples trabalho de faculdade. Pois, assim como o Jornalismo e a Literatura, este blog se tornou uma paixão para esta autora.

O principal objetivo do Point Literal sempre foi unir essas paixões criando um espaço no qual são publicadas matérias jornalísticas sobre temas ligados a Literatura. Ao longo desse percurso foram muitas às horas de dedicação e aprendizagem.

Admito, que nos últimos meses não pude dar muita atenção ao blog, pois estive totalmente focada no meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo tema era o Jornalismo Literário. Mas agora, Jornalista formada, pretendo me dedicar mais ao Webjornalismo e ao Point Literal.

A começar com algumas pequenas modificações que irei fazer no layout, para torná-lo cada vez mais navegável e atraente para os leitores. Mas como todos bem sabem, não é só de aparências que sobrevive um blog, por isso também pretendo criar novos cadernos que serão publicados em determinados dias da semana.

Em breve o Point Literal irá inaugurar os cadernos "Resenhas" e "Livros em Série", que irá falar sobre livros que se tornaram Séries de TV ou vice e versa. E estes são apenas os primeiros de muitos que ainda virão.

Termino este post, agradecendo as 5 mil e 347 visitas feitas a este blog, aos 48 seguidores, os vários comentários, sugestões, críticas e elogios, tanto dos amantes da Literatura quanto dos meus amigos e colegas.

Obrigada a todos e uma boa leitura! :)
Na data de hoje, comemora-se o nascimento do piloto, publicitário, autor e ilustrador britânico de livros infantis, Charles Roger Hargreaves, que deixou sua marca no universo literário.

foto divulgação: Roger Hargreaves e sua obra
Nascido em 1935, na cidade de Cleckheaton, Yorkshire, o escritor, convocado pela aeronáutica em 1955, serviu na Força Aérea Real durante três anos, retornando a vida civil em 1957, na qual passou a trabalhar como publicitário.

Seu primeiro personagem surgiu no inicio da década de 70, enquanto trabalhava na campanha de um cliente, e meses depois eram lançados pela editora “Fabbri and Partners Ltd” os primeiros seis livros da série que viria a ser chamada de “Mr. Men”.

Além dos livros e do merchandising, a série também deu origem a tiras diárias publicadas no jornal “Daily Mirror”, a um desenho exibido pela rede “BBC”, e ao spin-off  “Little Miss”. 

"Sr. Cócegas"
Determinado a passar mais tempo em casa com sua mulher e filhos, Roger decidiu investir nessa nova atividade, dedicando-se a escrever e ilustrar livros infantis, no qual um de seus personagens mais populares, “Mr. Tickle”, era baseado em seu filho mais velho.

Suas obras mais famosas são “Mr. Men” e “Little Miss”, histórias simples com ilustrações de cores vivas e traços fortes apresentadas em livros de pequeno formato, que percorreram o mundo, sendo traduzidos em 15 idiomas diferentes e tendo mais de 100 milhões de cópias vendidas em 28 países.

Roger Hargreaves faleceu, em 1988, na cidade de Royal Tunbridge Wells, em Kent, vitima de um derrame aos 53 anos, mas mesmo após sua partida seu trabalho permanece na memória de seus fãs e na história da literatura infanto-juvenil.

Uma homenagem especial

Para celebrar o aniversário do autor, o Google criou uma série de doodles com ilustrações dos diversos personagens criados pelo escritor em suas obras. As imagens se alternam cada vez que os internautas atualizam a página inicial do site de buscas.

Doodles com os personagens das obras Mr. Men & Little Miss
Para aqueles que não sabem, o doodle é o nome dado aos logos comemorativos do Google, utilizados para celebrar feriados, aniversários e as vidas de cientistas e artistas famosos.