É chegado o momento de conhecermos os melhores filmes do ano, que conquistaram seu lugar na maior e mais importante premiação do cinema internacional, o Oscar. Entre eles estão às grandes adaptações de obras literárias para o cinema, consideradas campeãs de bilheteria.


Em sua 89ª edição, a premiação deste ano contou com cinco filmes baseados em livros concorrendo na categoria de Melhor Filme. Sendo que quatro deles também concorreram à categoria de Melhor Roteiro Adaptado, criada especialmente para os longas-metragens baseados tanto em livros, quanto em peças de teatro, musicais e até mesmo em parques de diversões, como o filme “Piratas do Caribe”.

Os Indicados

Assim, os roteiros adaptados partem de histórias que tem uma maior aceitação em outras mídias, embora não sejam sempre baseadas em um livro. Como é o caso do filme “Um Limite Entre Nós” (Fences) que, embora não seja baseado em um livro, também concorreu à categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

Isso devido ao fato de que o roteiro foi inspirado na aclamada e premiada peça teatral homônima, de 1983, escrita por August Wilson, e ganhadora do Pulitzer e do Tony Awards. Dirigido e estrelado por Denzel Washington, o filme indicado a quatro Oscars, incluindo o de Melhor Filme, venceu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis).


No entanto, também há casos de filmes baseados em livros que não concorrem à categoria, como o longa-metragem “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge), que embora baseado no romance homônimo escrito por Jeff Shaara não foi indicado à categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Isso, talvez, devido ao fato de tanto o roteiro do filme quanto o livro terem sido inspirados na história real de Desmond T. Doss, o primeiro objetor de consciência militar na história dos EUA a receber a Medalha de Honra do Congresso.

Dirigido por Mel Gibson, e com roteiro de Randall Wallace e Robert Schenkkan, o filme recebeu 5 indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator (Andrew Garfield). Tendo levado para casa duas estatuetas, a de Melhor Montagem e Melhor Mixagem de Som.


Das páginas dos livros para as telas do cinema, temos o filme “Estrelas Além do Tempo” (Hidden Figures), baseado no livro biográfico escrito por Margot Lee Shetterly, que conta a história do grupo de três mulheres afro-americanas da NASA que foram parte fundamental para a trajetória dos Estados Unidos na corrida espacial durante os anos 60.

Dirigido pelo cineasta e roteirista Theodore Melfi, o filme, estrelado por Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe, Kevin Costner, Kirsten Dunst e Jim Parsons, recebeu três indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Allison Schroeder e Theodore Melfi.


Dirigido pelo premiado cineasta Denis Villeneuve, com roteiro adaptado por Eric Heisserer e estrelado por Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker, “A Chegada” (Arrival) é inspirado no livro “História da sua vida e outros contos” de Ted Chiang. O filme recebeu 8 indicações ao Oscar deste ano, incluindo a de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Filme, levando para casa a estatueta de Melhor Edição de Som.


O longa-metragem “Lion: Uma Jornada para Casa” (Lion) recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Filme, assim como a de Melhor Ator Coadjuvante (Dev Patel), Melhor Atriz Coadjuvante (Nicole Kidman), Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora. Dirigido por Garth Davis, com roteiro adaptado por Luke Davis, o filme é inspirado no livro autobiográfico “Uma longa jornada para casa” de Saroo Brierley, que conta a história de um menino indiano de cinco anos que se perde de sua família a milhares de quilômetros longe de casa.


E o Oscar foi para... “Moonlight”!

Dirigido e escrito por Barry Jenkins, o longa-metragem, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Dramático, conquistou o Oscar deste ano nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante (Mahershala Ali). Além de ter sido o grande vencedor da noite, sendo premiado como Melhor Filme, depois de uma pequena confusão que levou Warren Beatty e Faye Dunaway a anunciarem o filme errado.

Com 8 indicações ao Oscar, “Moonlight: Sob a Luz do Luar” é baseado na obra “Moonlight” do escritor Tarell Alvin McCraney, que narra a história de Black, desde a infância até a idade adulta, em sua emocionante jornada de autoconhecimento, para encontrar o seu lugar no mundo. 


Mais Adaptações

Vários outros filmes baseados em obras literárias também concorreram ao Oscar 2017, em diversas categorias, como o longa “Mogli: O Menino Lobo” (The Jungle Book), inspirado na obra de Rudyard Kipling, que contra todas as apostas levou para casa a estatueta de Melhores Efeitos Visuais, desbancando os sucessos de bilheteria “Doutor Estranho” e “Rouge One”.

Há ainda “Animais Fantásticos e Onde Habitam” (Fantastic Beasts and Where to Find Them), o primeiro longa da franquia Harry Potter a ganhar um Oscar. Dirigido por David Yates e com roteiro adaptado pela autora J. K. Rowling, criadora da famosa saga literária, o filme recebeu duas indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Design de Produção, tendo levado para casa a estatueta de Melhor Figurino (Colleen Atwood).

Já na categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem concorreram os longas “Eu Não Sou Seu Negro” (I Am Not Your Negro), baseado no manuscrito inacabado “Remember This House” do escritor James Baldwin. Assim como “Life, Animated”, baseado no livro “Life, Animated: A Story of Sidekicks, Heroes, and Autism” de Ron Suskind. Enquanto que na categoria de Melhor Fotografia concorreu o filme “Silêncio” (Silence), dirigido por Martin Scorsese e baseado no romance do escritor japonês Shusaku Endo (1923-1996).

Também concorreram ao Oscar os filmes “Sully: O Herói do Rio Hudson”, inspirado na biografia homônima de Chesley “Sully” Sullenberger e Jeffrey Zaslow. Além de “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”, baseado no livro homônimo escrito por Mitchell Zuckoff, e o longa sueco “A Man Called Ove” baseado na obra homônima do autor Fredrik Backman. Assim como o filme “Animais Noturnos” (Nocturnal Animals), inspirado no livro “Tony & Susan” de Austin Wright.

Sem falar no sucesso de bilheteria “Rogue One: Uma História Star Wars”, que inspirou uma série de livros escrita por diversos autores. O filme concorreu às categorias de Melhor Mixagem de Som e de Melhores Efeitos Visuais. Outro longa que inspirou uma série de livros é “Star Trek: Sem Fronteiras”, que foi indicado ao Oscar de Melhor Maquiagem e Cabelo, mas para a surpresa de todos quem levou a estatueta para casa foi “Esquadrão Suicida”.

Assim, em meio a discursos emocionados, homenagens comoventes, incríveis performances musicais, belíssimas apresentações e uma certa confusão aqui e ali, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas reservou inúmeras surpresas para o público, algumas boas, outras nem tanto, mas todas memoráveis, como Michael J. Fox entrando no palco com o DeLorean.

Confira a lista completa dos indicados e vencedores do Oscar 2017 no site Omelete.
Véspera de Carnaval, as pessoas vão às ruas para entrar na folia, mas nem todos, pois muitos preferem ficar em casa e fazer uma maratona de sua série preferida, ou simplesmente curtir um bom livro. E para os leitores, que ainda estão em dúvida quanto as suas listas de leituras, aqui vai uma sugestão, o “Goodreads Choice Awards” elegeu em 2016 os melhores livros do ano.


O concurso é realizado pela maior rede social de livros, a Goodreads, que possui cerca de 55 milhões de usuários e mais de 1,5 bilhões de obras cadastradas. Sendo que são os próprios usuários da rede social que escolhem, por meio de votação online, as melhores obras do ano, indicadas por críticos especializados e divididas em 20 categorias literárias. 

Os Vencedores

Para a alegria dos leitores brasileiros, muitas das obras vencedoras já foram publicadas no país por diversas editoras. Como o bestseller “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” (Harry Potter and the Cursed Child), nono livro da saga do famoso bruxinho da escritora J. K. Rowling, eleito o melhor livro na categoria Fantasia, tendo sido lançado no país em outubro de 2016 pela editora Rocco.

Considerado um sucesso de críticas e vendas, “Último Turno” (End of Watch), o surpreendente final da trilogia bestseller do New York Times, que teve inicio com a obra “Mr. Mercedes” do mestre do suspense Stephen King, lançado pela editora Suma de Letras em 2016, conquistou o título de melhor livro na categoria Mistério & Thriller. 

Outra obra que tem feito muito sucesso no Brasil e no mundo é “O Oráculo Oculto” (The Hidden Oracle), primeiro volume da saga “As Provações de Apolo” do autor Rick Riordan, que mais uma vez tem sua obra eleita na categoria Middle Grade & Children's. O livro foi lançado no ano passado pela editora Intrínseca, assim como “A Garota com a Tribal nas Costas” (The Girl with the Lower Back Tattoo) de Amy Schumer, eleito o melhor livro na categoria Humor.

Já o primeiro lugar na categoria Science Fiction ficou com “Estrela da Manhã” (Morning Star), terceiro e último volume da famosa saga “Red Rising” do escritor Pierce Brown, publicada no Brasil pela editora Globo Livros. Enquanto que a obra “Corte de Névoa e Fúria” (A Court of Mist and Fury), segundo volume da série “Corte de Espinhos e Rosas” de Sarah J. Maas, lançada pela editora Galera Record, conquistou o título de melhor livro na categoria Young Adult Fantasy & Science Fiction

O que faz de Pierce Brown, Sarah J. Maas e Rick Riordan, campeões invictos do Goodreads Choice Awards, ao lado da autora Colleen Hoover, cuja mais recente obra “It Ends with Us”, prevista para ser lançada pela editora Galera Record em 2017, conquistou o título de melhor livro na categoria Romance. E por falar em romances, a obra “Truly Madly Guilty” da escritora Liane Moriarty, prevista para ser lançada em junho deste ano pela editora Intrínseca, foi eleita na categoria de melhor livro de Ficção. 

Considerado um dos dez melhores livros de 2016 pelo New York Times, o vencedor do The National Book Award, “The Underground Railroad” de Colson Whitehead, previsto para ser lançado em abril de 2017 pela HarperCollins Brasil, foi eleito a melhor obra na categoria Historical Fiction. Mais uma obra prevista para ser lançada este ano no país é “Salt to the Sea” (Editora Arqueiro) de Ruta Sepetys, eleito melhor livro na categoria Young Adult Fiction. Assim como o romance policial “The Fireman” (Editora Arqueiro) de Joe Hill, vencedor da categoria de melhor livro de Horror.

Nas categorias Debut Goodreads Author e Graphic Novels & Comics foram eleitos o bestseller “A Rebelde do Deserto”, primeiro livro da série “Rebel of the Sands” da autora estreante Alwyn Hamilton, e a graphic novel “Ninguém vira adulto de verdade” (Adulthood Is a Myth) de Sarah Andersen. Ambas publicadas no país em 2016 pela editora Seguinte. Sendo que na categoria Memória & Autobiografia foi eleito o livro “O Último Sopro de Vida” (When Breath Becomes Air) do escritor Paul Kalanithi, lançado no ano passado pela editora Sextante.

Assim, dentre os 20 livros vencedores do Goodreads Choice Awards, nove já foram publicados no Brasil e pelo menos cinco estão previstos para serem lançados este ano. No entanto, infelizmente, seis obras ainda não têm previsão para lançamento no país, como a biografia “Leonard: My Fifty-Year Friendship with a Remarkable Man” de William Shatner, que conquistou a categoria de melhor History & Biography.

Confira as demais categorias e suas obras vencedoras no infográfico a baixo:


Saiba mais sobre os livros e o concurso no site oficial da Goodreads e confira também as mensagens de agradecimento que os autores vencedores postaram no site.

Boas leituras, leitores! ;)
"Queria ser uma criança de novo, meio selvagem, livre e atrevida, rindo das injúrias em vez de enlouquecer por causa delas." - Emily Brontë (O Morro dos Ventos Uivantes)

"Apesar de às vezes desejar voltar o relógio do tempo e apagar todas as tristezas, sentia que, se o fizesse, a alegria também diminuiria." - Nicholas Sparks (À Primeira Vista)

A editora DarkSide Books lança, oficialmente, hoje a mais nova edição do clássico da literatura de terror “Frankenstein, ou o Prometeu Moderno” da autora britânica Mary Shelley.


Comemorando seu 200º aniversário, “Frankenstein”, publicado originalmente em 1818, conta com 304 páginas, texto integral, com tradução de Márcia Xavier de Brito, além de ilustrações inéditas de Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido internacionalmente. A obra também possui capa dura e é impressa em duas cores, preto e sangue.

“E agora, mais uma vez, desejo à minha hedionda criatura que viva e seja feliz.” – Mary Shelley

A história

Victor Frankenstein é um cientista obcecado que desafia as leis da natureza e põe em risco a vida daqueles que ama, ao dar vida a uma criatura quase humana que deseja ser um de nós, mas só encontra medo, ódio e morte pelo caminho.

A obra, que faz parte da coleção “Medo Clássico”, conta ainda com quatro contos extras que versam sobre o mesmo tema do romance, a Imortalidade e os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida. Entre eles estão “Valério: O Romano Reanimado”, “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”, “Transformação”, e “O Imortal Mortal”. Todas as histórias pesquisadas e traduzidas pelo estudioso do gênero, Carlos Primati.

Considerado pelo mestre do suspense Stephen King como “a raiz principal da ficção científica tal como a conhecemos hoje”, o livro de estreia de Mary Shelley é um marco do romance gótico, além de um ícone do terror, que há duzentos anos vem fascinando gerações de leitores em todo o mundo. Tendo sido adaptado para os mais diversos meios, como o cinema, a TV, os quadrinhos e o teatro.

Saiba mais sobre a obra no site oficial da editora DarkSide Books.
"Você só tem que perdoar uma vez. Mas para se ressentir, você tem que fazer isso o dia todo, todo dia." - M. L. Stedman (A Luz Entre Oceanos)

A editora DarkSide Books lança, oficialmente, “Edgar Allan Poe: Medo Clássico”, o primeiro volume da obra completa do autor mestre da literatura fantástica.


Uma homenagem a Edgar Allan Poe e um dos primeiros títulos da coleção “Medo Clássico”, o livro conta com 384 páginas, tradução primorosa de Marcia Heloisa, capa dura e belíssimas ilustrações em xilogravura do artista gráfico Ramon Rodrigues. A obra tem ainda prefácio do poeta Charles Baudelaire, admirador confesso de Poe e seu primeiro tradutor na França.

“O melhor de Poe nunca envelhece. Seus contos ainda nos deixam maravilhados. E suspeito que eles serão eternos.” – Neil Gaiman

A obra

Pela primeira vez, numa edição nacional, os contos de Poe são divididos por temas, que ajudam a visualizar a enorme abrangência da obra do autor. Entre eles a morte, narradores homicidas, mulheres etéreas, aventuras, além das histórias completas do detetive Auguste Dupin, personagem que inspirou Sherlock Holmes.

O livro apresenta ainda o poema “O Corvo” na sua versão original, em inglês, e nas suas mais importantes traduções para o português, a de Machado de Assis (1883) e a de Fernando Pessoa (1924), assim como o clássico ensaio sobre o poema, “A Filosofia da Composição”.

Medo Clássico

Para a alegria dos fãs de Edgar Allan Poe, a DarkSide Books anunciou em seu site oficial que já está trabalhando no segundo volume da obra. Sendo que, além de Poe, outros renomados autores, como Mary Shelley, Bram Stoker e H.P Lovecraft também farão parte da coleção “Medo Clássico”.

Um projeto feito de fã para fã, a coleção contará sempre com capa dura, texto integral, traduzido por profissionais com profundo conhecimento das obras originais, além de ilustrações exclusivas de renomados artistas brasileiros, e muito mais.

Saiba mais sobre a obra no site oficial da editora DarkSide Books.