A editora Zahar lança, oficialmente, hoje a edição de luxo comentada e ilustrada do clássico “Os Livros da Selva”, do premiado autor britânico Rudyard Kipling.


Considerado um dos maiores clássicos da literatura universal, “Os Livros da Selva” (The Jungle Book) reúne em um único volume, de 400 páginas, os dois textos de Rudyard Kipling (1865-1936), que narram à emocionante história de Mowgli, o filhote de homem criado por lobos nas florestas da Índia, além de diversas outras histórias, todas publicadas em revistas nos anos de 1893 e 1894.

Adorado por leitores de todas as idades, o menino lobo é protagonista de oito dos quinze extraordinários contos que formam o conjunto desta obra, ao lado de personagens inesquecíveis como Bagheera, a pantera-negra que o protege, Baloo, o urso que ensina as Leis da Selva aos filhotes de lobo, Akela, o lobo solitário líder da Alcatéia, e Shere Khan, o traiçoeiro tigre manco que deseja matar Mowgli.

Sem falar, que essa edição inclui ainda, como apêndice, a primeira história de Mowgli, intitulada “Dentro da Rukh”.

A obra também possui texto integral com tradução de Alexandre Barbosa de Souza com a colaboração de Rodrigo Lacerda, além de mais de 240 notas explicativas, e 28 ilustrações originais de W.H. Drake e John Lockwood Kipling, pai do escritor. Assim como apresentação e cronologia da vida e obra do autor. Sendo que a versão impressa apresenta uma belíssima edição em capa dura e acabamento de luxo.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da Companhia das Letras.
Neste segundo dia de outono, mais de cem países celebram o “Dia Mundial da Poesia”, uma data instituída pela UNESCO, com o propósito de promover e preservar o gênero lírico, como uma manifestação da diversidade linguística, da liberdade de expressão e da criatividade.


Considerada uma das sete artes tradicionais, a poesia com seus versos e metáforas é um gênero literário que usa de forma fascinante recursos linguísticos e estéticos como um meio de comover, sensibilizar, despertar e expressar sentimentos e, muitas vezes, a consciência.

Razão pela qual, durante a sua 30ª sessão, realizada em Paris, no ano de 1999, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) decidiu proclamar o dia 21 de março como o “Dia Mundial da Poesia”, criando uma ação global que daria reconhecimento e novo impulso aos movimentos poéticos nacionais, regionais e internacionais. Tendo como principal objetivo apoiar a diversidade linguística através da expressão poética, além de oferecer às línguas em vias de extinção a oportunidade de serem ouvidas dentro de suas comunidades, assim como promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo.

“Ao prestar homenagem aos homens e mulheres cujo único instrumento é a liberdade de expressão, que imaginam e agem, a UNESCO reconhece na poesia o seu valor como um símbolo da criatividade do espírito humano. Ao dar forma e palavras ao que não as tem – como a beleza insondável que nos rodeia, o imenso sofrimento e miséria do mundo – a poesia contribui para a expansão da nossa humanidade comum, ajudando a aumentar a sua força, sua solidariedade e sua autoconsciência”, diz Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO em mensagem ao Dia Mundial da Poesia no site oficial da organização.

Assim, milhares de pessoas ao redor do mundo comemoram o dia de hoje participando de saraus e recitais, nos quais diversos Poetas são convidados para ler e compartilhar o seu trabalho com o público em livrarias, cafés, universidades, escolas e ao ar livre. Além de promover a poesia por meio de ações, concursos, exposições e homenagens a grandes poetas nacionais e internacionais.

Ao longo desse mês, as celebrações acontecem em toda parte, incluindo nas estações de metrô e ruas das cidades brasileiras, como São Paulo, onde são promovidos hoje saraus e competições de poesia. Já em Lisboa, as comemorações acontecem no Centro Cultural de Belém (CCB), que realiza diversas atrações, como a tradicional Feira do Livro de Poesia e uma maratona de leitura dedicada a Luís Vaz de Camões e William Shakespeare.

Saiba mais sobre o Dia Mundial da Poesia neste post.
"Os olhos do poeta, em seu ardente delírio, vão do céu à terra, da terra ao céu. E como a imaginação corporifica as formas de coisas desconhecidas, a pena do poeta as transforma em formas e dá ao nada uma habitação e um nome."                                                               - William Shakespeare (Sonho de uma noite de verão)

imagem: CuteWallpaper
Tem inicio hoje um dos eventos literários mais importantes da França, o “Salon du Livre de Paris”, que este ano terá a Coreia do Sul como país homenageado.


Em sua 36ª edição, o evento também irá homenagear as cidades Brazzaville e Pointe Noire da República do Congo, assim como a cidade de Constantino, na Argélia, Capital da Cultura Árabe até abril de 2016. Sendo que, ambas as cidades contarão com uma delegação de cerca de 20 autores.

O Brasil, país homenageado na edição anterior, também estará no Livre Paris 2016, em um estande organizado pelo Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), com um espaço de 30 m², localizado em frente ao pavilhão de honra da Coreia do Sul, que contará com uma delegação de 30 dos mais renomados autores representando a industria editorial sul-coreana.

Livre Paris

Nesta edição, o Salão do Livro, que acontece até o dia 20 de março no Parque de Exposições de Porte de Versailles, em Paris, contará com um novo formato e uma nova identidade visual, mudando seu nome para “Livre Paris”. Além de contar com a participação de inúmeros expositores de 40 países, e mais de 3.000 autores, jornalistas, quadrinistas, ilustradores, poetas, atores e personalidades nacionais e internacionais.

Entre eles o premiado autor americano Michael Cunningham (As Horas), a desenhista sul-coreana Suzy Lee (A Onda), o escritor e cineasta francês Philippe Claudel, o renomado autor coreano Hwang Sok-Yong, o romancista e jornalista chileno Luis Sepúlveda, o astrofísico canadense Hubert Reeves, o escritor congolês Alain Mabanckou, o autor russo Andrei Astvatsatourov, e a escritora francesa de literatura fantástica Cassandra O’Donnell, e muitos outros.

Programação

Com o objetivo de promover a literatura e a indústria editorial, o Livre Paris é um evento criado, especialmente, para os profissionais do mercado editorial, no qual o público também é bem-vindo.

Assim, durante quatro dias, o evento contará com uma programação cultural variada e dinâmica, que promete agradar a todos os públicos, promovendo debates e bate-papos sobre os mais diversos temas, como o livro, a arte, os quadrinhos, a ciência, a culinária, a política, a música, a poesia, o cinema e a educação.

Além de prestar uma homenagem ao 400º aniversário da morte do renomado escritor e dramaturgo britânico William Shakespeare, com o evento “Forever Shakespeare”, que irá reunir três amantes do teatro para discutir a obra e vida do autor, no dia 19 de março, às 14h na Cena Literária. Entre os convidados estarão o ator francês Philippe Torreton, o romancista e cineasta francês Gérard Mordillat e o jornalista francês Christophe Barbier.

Sendo que, uma das novidades desta edição será o espaço “Cena Comic”, dedicado inteiramente a banda desenhada, no qual inúmeros autores e ilustradores se reúnem para refletir sobre a vivacidade e os principais desenvolvimentos dos quadrinhos nos últimos anos. Sem falar na nova “Praça Religião, Cultura e Sociedade”, nas novas áreas de relaxamento e na nova área de piquenique.

Há também a já tradicional “Praça da Juventude”, um espaço dedicado ao público jovem e infantil, que contará com oficinas, apresentações artísticas e encontros com autores, quadrinistas e ilustradores da literatura infantojuvenil, como o escritor James Dashner (Maze Runner) e o artista Victor Dixen (Animale). Além de prestar uma homenagem aos 100 anos de Roald Dahl, autor de obras como “Matilda”, “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, “O Bom Gigante Amigo”, entre outros.

O Salão do Livro conta ainda com diversas outras áreas temáticas, como a “Cena Literária”, onde autores, professores, artistas e personalidades de renome internacional se reúnem para discutir a Literatura em todas as suas formas. Assim como a “Savoir & Connaissances”, praça do conhecimento e desenvolvimento de competências, a “Praça de Culinária”, o espaço “Ciência Para Todos”, e a 16ª edição da “Assises Du Livre Numérique”, dedicada ao livro digital.

Confira a programação completa no site oficial do evento.
O projeto “Sempre Um Papo” comemora hoje seu 30º aniversário em um encontro especial com o autor Luis Fernando Verissimo, que também dá inicio as celebrações de seus 80 anos, no palco do Sesc Bom Retiro, em São Paulo.


Criado em 1986, pelo jornalista Afonso Borges, o “Sempre Um Papo” promove a difusão do livro e seu autor por meio de lançamentos literários antecedidos por bate-papos informais, com o objetivo de incentivar a leitura a fim de formar cidadãos mais críticos.

Considerado um dos programas culturais de maior credibilidade do país, o evento já realizou mais de cinco mil encontros entre grandes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros, de mais de 30 cidades, em vários estados do país. Sendo que, em São Paulo, o projeto é realizado, há 12 anos, em parceria com o Sesc, que comemora em 2016 o seu 70º aniversário.

Assim, nesse ano de comemorações, foi criada uma programação especial, na qual todo mês, um escritor renomado será convidado para lançar e discutir sua obra com o público. Entre eles estarão nomes como Luis Fernando Verissimo, Adélia Prado, Lira Neto, Marina Colasanti, e Nélida Piñon.

Sempre Um Papo com Luis Fernando Verissimo

O autor completa seus 80 anos em 26 de setembro de 2016
Dando inicio às comemorações, o “Sempre Um Papo” recebe esta noite, o escritor Luis Fernando Verissimo, para falar sobre o seu mais novo livro “As Mentiras Que As Mulheres Contam”.

Uma coletânea de crônicas selecionadas a partir do material publicado por Verissimo na imprensa. Criada em resposta ao sucesso de vendas “As Mentiras Que Os Homens Contam”, sendo ambos publicados pela editora Objetiva, que faz parte da editora Companhia das Letras.

Considerado um dos mais respeitados cronistas brasileiros, autor de cerca de 60 livros, incluindo a obra “Comédias da Vida Privada”, Luis Fernando Verissimo, filho de Érico Verissimo, um dos maiores nomes da literatura nacional, também já atuou como jornalista, tradutor, cartunista, roteirista e dramaturgo, antes de se dedicar inteiramente a literatura e fazer da crônica seu principal ofício, escrevendo semanalmente para três jornais.

O evento, que será mediado pelo idealizador do “Sempre Um Papo”, Afonso Borges, ocorre hoje às 19h30 no Sesc Bom Retiro, na Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro, em São Paulo. A entrada é gratuita.

Saiba mais no site oficial do Sempre Um Papo.
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão-cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar. 
- Castro Alves (O Livro e a América) 

Um dos mais famosos contos de fadas, escrito pelo autor francês Charles Perrault, ganha mais uma vez as telas do cinema no filme “Cinderela”.


Dirigido pelo ator e cineasta britânico Kenneth Branagh, a nova versão do clássico da Disney, teve sua estreia em abril de 2015 no Festival de Berlim, meio século depois da estreia da animação da Disney, em 1951, no mesmo festival.

Era uma vez...

Uma jovem chamada Ella (Lily James), cujo pai se casa novamente após a trágica morte de sua mãe. Como uma boa filha, Ella recebe bem a madrasta Lady Tremaine (Cate Blanchett) e suas filhas, Anastasia (Holliday Grainger) e Drisella (Sophie McShera), na casa da família.

No entanto, seu pai morre inesperadamente, e ela se vê à mercê de sua nova família, que passa a tratá-la como uma serva, que vive coberta de cinzas, razão pela qual passam a chamá-la de Cinderella.

Mas apesar da crueldade com que é tratada, Ella está determinada a honrar as últimas palavras de sua mãe de “ter coragem e ser gentil”, e não ceder ao desespero ou ao ódio por aquelas que a maltratam, especialmente agora, quando finalmente sente que encontrou uma alma gentil, no encantador Kit (Richard Madden). 

Na esperança de revê-lo, Ella decide ir ao baile no Palácio Real, porém, sua madrasta, não apenas a proíbe de ir como também rasga seu vestido. Assim, quando tudo parecia perdido, a ajuda surge na figura de uma mendiga (Helena Bonham Carter), que armada com uma farinha mágica, uma abóbora e alguns ratinhos, muda para sempre a vida de Cinderella.


Inspirado tanto no conto de fadas de Charles Perrault como na animação de 1950 da Walt Disney Pictures, o filme, que tem seu roteiro adaptado por Chris Weitz, conta com uma história simples, porém encantadora, capaz de emocionar e cativar crianças e adultos. Embora seja um pouco diferente daquela a que estamos acostumados.

A história de Cinderela (Cinderella) continua basicamente a mesma, tendo sido apenas acrescentado alguns toques extras com o intuito de mostrá-la mais humana, mais real. Um dos motivos pelo qual a mãe de Cinderela interpretada por Hayley Atwell (Agent Carter) recebe um destaque especial no filme, algo raro nas adaptações do conto de fadas. Também nos aprofundamos na história da madrasta e em sua razão para odiar Ella, a mais pura inveja disfarçada de desprezo, pois a jovem demonstra ser tudo o que ela e suas filhas não são.

Há ainda a forma tocante como mostram a relação do príncipe e seu pai interpretado pelo premiado ator Derek George Jacobi. Sendo que, também somos apresentados a personagens como o interesseiro Grão Duque (Stellan Skarsgârd) e o leal Capitão da Guarda (Nonso Anozie). Sem falar, na fada madrinha, que embora seja bem diferente da versão animada, consegue divertir e fascinar o público com suas expressões e gestos exagerados. Além disso, curiosamente, no filme, a famosa canção da Disney Bibbidi-Bobbidi-Boo se torna apenas uma palavra mágica.

Porém o que mais chama a atenção nesta versão de Kenneth Branagh, além dos efeitos especiais no vestido da Cinderela, é o fato de Ella e o príncipe se conhecerem antes do baile, em meio a um passeio na floresta, no qual eles acidentalmente se esbarram, e ele a faz acreditar que é um simples funcionário do palácio. Sendo que, essa cena não existe no conto original e em nenhuma de suas adaptações, até agora.

Assim, a mais nova adaptação de Cinderela não é perfeita, mas sabe como conquistar o público, com uma história sensível e encantadora, além de cenários deslumbrantes, incríveis efeitos especiais e um belíssimo figurino, digno de uma indicação ao Oscar 2016. Sem falar, é claro, em um elenco de peso, que dá vida aos clássicos personagens que tem fascinado gerações. Além disso, depois de filmes como “A Garota da Capa Vermelha” (2011), “Branca de Neve e o Caçador” (2012), “João e Maria – Caçadores de Bruxas” (2013) e Malévola (2014), é revigorante assistir um longa-metragem que não vê problema em manter a simplicidade do conto original.

Assista ao trailer do filme (legendado):



Saiba mais sobre o filme no seu site oficial.
A editora Suma de Letras lança, oficialmente, hoje nas livrarias de todo o país, o novo thriller policial do mestre do suspense, Stephen King.


Com 400 páginas e a mesma arte de capa da primeira edição americana, o livro “Mr. Mercedes”, publicado originalmente em 03 de junho de 2014, narra uma alucinante corrida contra o tempo, em que o detetive Bill Hodges precisa impedir um assassino de acabar com milhares de vidas.

A história

Nas sombrias horas antes do amanhecer, em uma falida cidade do Meio-Oeste, centenas de pessoas desempregadas estão na fila para uma vaga numa feira de empregos. Sem aviso, um motorista impiedoso avança contra a multidão, em um Mercedes, atropelando vários inocentes, antes de recuar e fazer outra investida. Oito pessoas são mortas, quinze feridas. O assassino escapa, para nunca mais ser visto.

Até agora... Quando o detetive aposentado Bill Hodges se vê perseguido pelo autor do massacre, que não conseguiu solucionar. Assim, Hodges precisa correr contra o tempo para resolver seu último caso e impedir que o serial killer ataque novamente.

Numa mistura de romance policial e suspense, “Mr. Mercedes” rendeu ao autor americano Stephen King o prêmio Edgar (2014), dedicado à literatura policial, entregue pela Mystery Writers of America. Além do Goodreads Choice Awards (2014) na categoria de melhor Mistério & Thriller. Sendo que, o livro também irá ganhar em breve uma adaptação para a TV.

Como parte de uma trilogia, a ser publicada no Brasil pela editora Suma de Letras, “Mr. Mercedes” é seguido pela obra “Achados e Perdidos” (2015), prevista para chegar às livrarias do país em maio deste ano. Já o terceiro volume da saga “Último Turno” está previsto para ser lançado em 07 de junho de 2016 nos EUA, e em julho no Brasil.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da editora Suma de Letras ou confira a carta do Assassino do Mercedes no blog da Companhia das Letras.
Considerados campeões de bilheteria, as adaptações de obras literárias para o cinema parecem ter conquistado o seu lugar na maior e mais importante premiação do cinema internacional, o Oscar.


Em sua 88ª edição, a premiação deste ano contou com seis filmes inspirados em livros concorrendo nas categorias de Melhor Filme. Sendo que cinco deles também concorreram à categoria de Melhor Roteiro Adaptado, criada especialmente para os longas-metragens baseados tanto em livros, quanto em peças de teatro, musicais e até mesmo em parques de diversões, como o filme “Piratas do Caribe”.

Os Indicados

Assim, os roteiros adaptados partem de histórias que tem uma maior aceitação em outras mídias, embora não sejam sempre baseadas em um livro. No entanto, também há casos de filmes baseados em livros que não concorrem à categoria, como o longa-metragem “O Resgate” (The Revenant), que embora baseado no romance homônimo escrito por Michael Punke não foi indicado à categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Isso, talvez, devido ao fato do roteiro do filme ter sido inspirado na história real do caçador Hugh Glass, na qual o livro também foi baseado.

Dirigido por Alejandro González Iñárritu, também responsável pelo roteiro ao lado de Mark L. Smith, o filme, vencedor do Globo de Ouro 2016, recebeu 12 indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme. Tendo levado para casa três estatuetas, sendo elas a de Melhor Fotografia, Melhor Diretor e Melhor Ator para Leonardo DiCaprio.



Há também o longa-metragem “Ponte de Espiões” (Bridge of Spies), que embora inspirado no romance “Uma Ponte Entre Espiões escrito por Giles Whittell, concorreu à categoria de Melhor Roteiro Original e não a de Melhor Roteiro Adaptado, talvez por ser uma adaptação da história real, na qual o livro foi baseado.

O filme de espionagem, dirigido por Steven Spielberg e escrito por Matt Charman, Joel e Ethan Coen recebeu 6 indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme. Tendo levado para casa o Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Mark Rylance).



Das páginas dos livros para as telas do cinema, temos o filme “Perdido em Marte” (The Martian), baseado no romance de ficção científica do autor Andy Weir, que conta a história do astronauta Mark Watney (Matt Damon) abandonado em Marte por sua tripulação, após ser dado como morto durante uma feroz tempestade.

Dirigido pelo cineasta Ridley Scott, o filme, estrelado por Matt Damon, recebeu 7 indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Drew Goddard, tendo levado para casa a estatueta de Melhor Edição de Som (Alan Robert Murray, Bub Asman).



Dirigido por Lenny Abrahamson e com roteiro adaptado pela irlandesa Emma Donoghue, também autora da obra em que o filme foi inspirado, “O Quarto de Jack” (Room), recebeu 4 indicações ao Oscar deste ano, incluindo de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado. Tendo vencido na categoria de Melhor Atriz (Brie Larson).



O longa-metragem “Brooklyn” recebeu três indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Filme. Dirigido por John Crowley, com roteiro adaptado por Nick Hornby, e estrelado por Saoirse Ronan, o filme é inspirado no livro homônimo de Colm Tóibín.



Há ainda o filme “Carol” do diretor Todd Haynes, que recebeu 6 indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz para Cate Blanchett. Com roteiro adaptado por Phyllis Nagy, o longa-metragem é baseado no livro “The Price of Salt” (1952) de Patricia Highsmith.



E o Oscar foi para...

Dirigido por Adam Mckay, também responsável pelo roteiro ao lado de Charles Randolph, o longa-metragem com cinco indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme, conquistou o Oscar deste ano na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

“A Grande Aposta” (The Big Short) estrelado pelos atores Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling e Brad Pitt, é um filme biográfico inspirado no livro A Jogada do Século de Michael Lewis, que narra à história de quatro homens que anteciparam a crise imobiliária e econômica dos Estados Unidos em 2008.



Já o grande vencedor da noite, contra todas as apostas, foi o longa “Spotlight - Segredos Revelados”. Dirigido por Thomas McCarthy e com um elenco de peso, o filme levou para casa duas estatuetas, incluindo a de Melhor Roteiro Original e Melhor Filme.



Mais Adaptações

Vários outros filmes baseados em obras literárias também concorreram ao Oscar 2016, em diversas categorias, como o longa “A Garota Dinamarquesa” (The Danish Girl) dirigido por Tom Hooper, inspirado no romance de David Ebershoff, que deu a Alicia Vikander o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Há ainda o longa “Steve Jobs”, baseado na biografia do cofundador da Apple escrita por Walter Isaacson. Dirigido por Danny Boyle, o filme recebeu duas indicações na categoria de Melhor Ator (Michael Fassbender) e Melhor Atriz (Kate Winslet). Sem falar no filme “Trumbo” baseado na biografia de 1977 escrita por Bruce Cook, indicado na categoria de Melhor Ator (Bryan Cranston).

Já na categoria de Melhor Canção Original concorreu o filme “Cinquenta Tons de Cinza”, baseado na obra de Erika Leonard James, com a canção “Earned It” de The Weeknd. Mas o grande vencedor da noite na categoria foi “Writing's On The Wall” de Sam Smith, canção tema do filme “007 Contra Spectre”, o vigésimo quarto da franquia cinematográfica de James Bond, personagem criado pelo autor britânico Ian Flaming.

Também concorreram ao Oscar os filmes “Cinderella”, inspirado no clássico conto de fadas dos irmãos Grimm. Além da animação japonesa “As Memórias de Marnie” (Omoide no Marnie), baseado no romance “When Marnie Was There” escrito por Joan G. Robinson, e o drama britânico “45” baseado no ensaio “In Another Country” de David Constantine. Sem falar no sucesso de bilheteria “Star Wars: O Despertar da Força”, que inspirou uma série de livros escrita por diversos autores. O filme concorreu nas categorias Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Assim, em meio a polêmicas, discursos emocionados e belíssimas apresentações, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas reservou inúmeras surpresas para o público, algumas boas, outras nem tanto, mas todas memoráveis.

Confira a lista completa dos indicados e vencedores do Oscar 2016 no site Omelete.
Estão abertas as inscrições para a 45ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas, que tem como objetivo melhorar a alfabetização através da arte epistolar e incentivar crianças e adolescentes a expressarem a criatividade e aprimorarem seus conhecimentos linguísticos.


O concurso, organizado pela União Postal Universal e realizado no Brasil pelos Correios, é aberto a estudantes de até 15 anos de idade da rede pública e privada de ensino. Para participar, o estudante deverá passar por uma seleção em sua escola, na qual será escolhida a carta que irá representá-la. Cada escola pode inscrever no máximo duas redações.

Com o tema “Escreva uma carta a você mesmo aos 45 anos”, as redações devem ser escritas de próprio punho, com caneta esferográfica preta ou azul, em língua portuguesa, contendo no máximo 900 palavras, preferencialmente na folha pautada específica do concurso.

As inscrições devem ser feitas até o dia 17 de março, sendo que o concurso contará com duas fases, estadual e nacional. Na estadual, o autor da melhor redação será premiado com a quantia de Mil reais. Já na fase nacional, o vencedor será contemplado com a quantia de 5 mil reais e um troféu, além de ter sua redação representando o Brasil na etapa internacional, a ser realizada pela União Postal Universal. As escolas também receberão prêmios nas quantias de 2 mil reais na fase estadual e 10 mil reais na nacional.

Confira o regulamento completo e faça sua inscrição no site oficial dos Correios.