Chegamos ao fim de mais um mês, o que significa que é hora de conferirmos os melhores, mais interessantes e mais populares lançamentos que chegaram em maio às livrarias.


Entre eles uma fantasia histórica cheia de mistério, decadência e desejos perigosos, uma nova história do fascinante universo Cosmere, um poema épico com tradução de J. R. R. Tolkien e outro de sua autoria, um suspense sobrenatural de arrepiar, um mistério clássico, o retorno da espiã da realeza, um mistério cheio de humor, e três famosos mangás. Lembrando que todos esses livros estão disponíveis em versão física e digital na Amazon.

Sem mais demora, vamos a lista.

Em maio, a editora Astra Cultural lançou “O Livro dos Acidentes” (The Book of Accidents) do autor best-seller Chuck Wendig, finalista do prêmio Lotus, que narra uma batalha do bem contra o mal e uma luta pela alma de uma família, e talvez por todo o mundo. Numa mistura de suspense e horror, o livro, publicado originalmente em julho de 2021, conta com 544 páginas e tradução de Lívia Pacini.

Há muito tempo, Nathan morava com seu pai abusivo em uma casa no interior, e nunca contou à família o que aconteceu ali.
Há muito tempo, Maddie era uma menininha que fazia bonecos em seu quarto quando viu algo que não deveria, e hoje está tentando se lembrar desse trauma perdido criando esculturas perturbadoras.
Agora a família Graves retorna à cidade natal, onde algo sinistro e faminto perambulava nos túneis, nas montanhas e nas minas de carvão dessa cidade rural na Pensilvânia – e retorna também ao passado sombrio que ainda os persegue.


Mudando de gênero, a editora Astra Cultural também lançou neste mês o primeiro volume da série best-seller da autora Roshani Chokshi. Numa mistura de fantasia e ficção histórica, “Os Lobos Dourados” (The Gilded Wolves), publicado originalmente em 2018, conta com 384 páginas e tradução de Marcia Blasques.

Quando criança, Séverin Montagnet-Alarie teve sua herança roubada, seu lugar junto à Ordem de Babel negado e sua Casa dada como extinta. Agora, ele só consegue pensar em uma coisa: recuperar tudo o que lhe foi tomado. Para isso ele se torna um exímio caçador de objetos pertencentes à Ordem, contando com a ajuda de uma matemática e inventora brilhante, um historiador e linguista preso entre dois mundos, uma dançarina misteriosa com um passado sinistro, e um irmão que, ainda que não seja de sangue, Séverin jurou proteger. Juntos, eles vão explorar o coração sombrio e brilhante da Paris de 1889, desenterrando antigos e perigosos segredos, que podem mudar o rumo da história.

Continuando com as séries, o autor best-seller Brandon Sanderson expande o universo Cosmere de “O Caminho dos Reis” com uma nova história, que é, também, uma introdução à sua obra de fantasia épica. Lançado pela editora Trama, “Tress, a garota do Mar Esmeralda” (Tress of the Emerald Sea), publicado originalmente em janeiro de 2023, conta com capa dura, 440 páginas, ilustrações de Howard Lyon e tradução de Pedro Ribeiro.

A única vida que Tress conhecia era simples, na ilha onde nasceu, em meio a um oceano verde esmeralda, com prazeres mundanos como colecionar copos trazidos por marinheiros de terras distantes e ouvir as histórias contadas por seu amigo Charlie. 

Porém, quando o pai de Charlie o leva em uma viagem para encontrar uma noiva e um desastre acontece, Tress precisa se esconder em um navio e enfrentar as águas sombrias, repletas de esporos e piratas, em busca da Feiticeira do mortal Mar da Meia-Noite.


Deixando um pouco a fantasia e o horror de lado vamos focar no crime, pois a editora Arqueiro lançou o quarto volume de “A Espiã da Realeza” da autora Rhys Bowen. “O Mistério da Noiva da Transilvânia” (Royal Blood), publicado originalmente em 2010, conta com tradução de Camila Fernandes e 272 páginas, nas quais Georgie precisa investigar um caso que envolve a monarquia romena, um casamento na alta sociedade e um castelo macabro na Transilvânia.

Lady Georgiana continua falida, e a 34ª na linha de sucessão ao trono inglês. Agora com um agravante, sua cunhada detestável e seu irmão ingrato resolveram passar uma longa temporada em sua casa. Para escapar da situação, Georgie aceita um convite de Sua Majestade para representar a realeza britânica em um casamento na Transilvânia, a lendária terra dos vampiros.

Porém, ela não poderia imaginar que um importante convidado seria envenenado, e uma nevasca prenderia a todos no castelo, incluindo o assassino, e o homem por quem Georgie é apaixonada a muito tempo, Darcy O’Mara. 

Falando em crime, a editora Melhoramentos também lançou em maio a aguardada sequência de Finlay Donovan da autora best-seller Elle Cosimano. “Sempre Tempo para Matar” (A Finlay Donovan Knocks 'Em Dead), publicado originalmente em fevereiro de 2022, conta com tradução de Sofia Soter e 320 páginas, nas quais Finlay Donovan está, mais uma vez, lutando para terminar seu próximo romance e manter a cabeça no lugar, afinal, ela precisa cuidar dos filhos, pagar as contas e ainda lidar com alguém querendo seu ex-marido, Steven, fora de cena. Permanentemente.

O cara pode ser um babaca, mas é um bom pai. Finlay sabe que precisa salvá-lo – pelos filhos. Só que isso a colocará no caminho de assassinas disfarçadas de mães do futebol e um pouco mais de envolvimento com a máfia russa do que ela gostaria. Pelo lado positivo, Finlay tem sua babá e confidente, Vero, para ajudá-la.

Com o prazo para entregar seu próximo livro se aproximando, um ex-marido para manter vivo e a determinação do detetive Nick em voltar para a sua vida,  Finlay está rapidamente esticando a corda em seu pescoço. Resta torcer para que essa corda não seja muito curta...

Seguindo a onda de crime, mistério e intrigas, a editora HarperCollins Brasil lançou mais uma edição do seu “Clube do Crime”, coleção que resgata clássicos inéditos ou pouco conhecidos de suspense e mistério. “O Mistério da Cruz Egípcia” (The Egyptian Cross Mystery), publicado originalmente em março de 1932, conta com tradução de Paula di Carvalho, capa dura e 384 páginas, nas quais narra uma das obras de maior destaque de Ellery Queen.

No dia de Natal, um professor da cidadezinha de Arroyo é encontrado morto, decapitado e crucificado a uma estrutura com formato de “T”. Este é um crime atípico o bastante para captar a atenção do detetive Ellery Queen e atraí-lo à West Virginia. Porém, tudo o que Queen encontra é um número escasso de evidências que são insuficientes até mesmo para um detetive observador e habilidoso como ele. Frustrado, volta para casa. Até que, meses depois, se depara com um crime idêntico, desta vez em Long Island. Agora, diante da série incessante de homicídios que se segue, todos com o mesmo modus operandi, Queen irá precisar se atentar aos mínimos detalhes para descobrir quem é o assassino.

Também neste mês, a HarperCollins Brasil lançou a edição inédita da obra “A Batalha de Maldon e O Regresso de Beorhtnoth”, que conta com capa dura, 224 páginas e tradução de Eduardo Boheme Kumamoto e Reinaldo José Lopes. Nesta edição, um dos maiores estudiosos de Tolkien, Peter Grybauskas, reúne pela primeira vez a tradução feita por Tolkien de “A Batalha de Maldon” e os versos compostos pelo autor para “O Regresso de Beorhtnoth”. O livro também apresenta o texto inédito: “A tradição da versificação em inglês antigo”, uma palestra na qual Tolkien fala sobre a natureza da tradução poética.

De autoria desconhecida, o poema “A Batalha de Maldon”, narra o ataque de invasores vikings a uma força de defesa anglo-saxônica liderada pelo duque Beorhtnoth. O combate ocorreu em 991 d.C., em Essex, próximo à Maldon, e é lembrado como um dos mais brutais da história inglesa. Escrito logo após a batalha, o poema original sobrevive apenas como um fragmento de 325 versos, mas seu valor é incalculável por expressar vividamente a linguagem perdida daquela região da Inglaterra e celebrar ideais de lealdade e amizade. 
Inspirado pela obra, Tolkien escreveu, durante a década de 1930, o poema “O Regresso de  Beorhtnoth”, filho de Beorhthelm, que imagina as consequências do conflito a partir do diálogo entre dois dos lacaios de Beorhtnoth.

Já quanto aos mangás, a editora JBC lançou o segundo volume da edição de colecionador de “Neon Genesis Evangelion”, assim como a sétima edição em formato wideban de “Inu-Yasha” de Rumiko Takahashi, na qual o meio-youkai segue sua busca pela Joia de Quatro Almas ao lado da jovem Kagome. Enquanto que a editora Panini lançou este mês o volume quinze de “Komi não consegue se comunicar” de Tomohito Oda.

Assim, esses são os lançamentos do mês que mais me chamaram a atenção. Mas e você, quais são os lançamentos que está mais ansioso para ler? Me conta nos comentários.
Considerado um dos prêmios de maior prestígio nos Estados Unidos, o Prêmio Pulitzer é concedido, há mais de cem anos, a pessoas que realizaram trabalhos de excelência nas áreas de Jornalismo, Literatura, Drama e Música.


Em sua 107ª edição, o prêmio criado pela Universidade de Columbia de Nova York prestou homenagens a jornalistas e autores de todo país por meio de 23 categorias, incluindo a de Melhor Livro de Ficção, que este ano, em uma decisão surpreendente, porém não inédita, teve dois vencedores, “Demon Copperhead” de Barbara Kingsolver e “Trust” de Hernan Diaz.

Confiança

Nascido em 1973 em Buenos Aires na Argentina, Hernan Diaz é PhD pela NYU, ensaísta, e autor de dois romances best-sellers traduzidos para mais de trinta idiomas. Sendo que seu primeiro romance, “In the Distance”, foi finalista do Prêmio Pulitzer e do Prêmio PEN/Faulkner, e foi vencedor do Prêmio Internacional Saroyan, do Prêmio Cabell, do Prêmio Page America e do Prêmio New American Voices, entre outras distinções.

foto: Pascal Perich
Já seu segundo romance “Confiança” (Trust), nomeado para o Booker Prize, e publicado no país pela editora Intrínseca, é considerado pelo júri do prêmio como “um romance fascinante ambientado em uma América passada que explora família, riqueza e ambição por meio de narrativas interligadas apresentadas em diferentes estilos literários, um exame complexo de amor e poder em um país onde o capitalismo é rei”.

Mesmo em meio ao caos e à efervescência dos loucos anos 1920, não há em Nova York quem não tenha ouvido falar do casal Benjamin e Helen Rask. Envoltos em uma aura de mistério e reverência, o lendário magnata de Wall Street e a herdeira de uma excêntrica linhagem aristocrática chegaram, juntos, ao topo de um mundo onde a riqueza parece não ter fim. A montanha de capital acumulado e o talento com que Benjamin a ergueu, no entanto, causam inquietação na sociedade e muitas especulações sobre a sua capacidade de prever cada próximo passo do mercado de ações. É nesse contexto que o casal Rask protagoniza um romance que, supostamente, causa um grande escândalo no coração financeiro dos Estados Unidos.

Demon Copperhead

Também vencedor do Women’s Prize for Fiction 2023, o aclamado romance é descrito pelo júri do prêmio como “uma reformulação magistral de “David Copperfield”, narrada por um garoto dos Apalaches cuja voz sábia e inabalável relata seus encontros com a pobreza, o vício, as falhas institucionais e o colapso moral – e seus esforços para conquistá-los”.

Inspirado na obra de Charles Dickens, Demon Copperhead narra a história de um menino chamado Demon, nascido de uma mãe solteira, ainda adolescente, em um pequeno trailer nas montanhas do sul dos Apalaches. Sem bens, além da sua boa aparência, uma sagacidade mordaz e um feroz talento para a sobrevivência, ele terá que enfrentar a vida em um orfanato, trabalho infantil, escolas abandonadas, vício, amores desastrosos e perdas esmagadoras.

Nascida em 08 de abril de 1955 na cidade de Annapolis em Maryland, Barbara Kingsolver foi criada em Carlisle, na zona rural de Kentucky, embora tenha vivido brevemente no Congo durante sua infância. Tendo se formado em biologia na universidade DePauw em Indiana, ela trabalhou durante algum tempo na Universidade do Arizona, onde também iniciou sua carreira como escritora freelancer de artigos científicos. Em meados dos anos 80, Kingsolver começou a publicar poemas e contos, e em dezembro de 1988 ela publicou o seu primeiro romance, o best-seller “The Bean Trees”.

foto: Evan Kafka
Hoje, romancista, ensaísta e poetisa, Barbara Kingsolver é autora de dez best-sellers de ficção, incluindo os romances “Unsheltered”, “Flight Behavior”, “The Lacuna”, “The Poisonwood Bible”, e “Animal Dreams”, bem como livros de poesia, ensaios e não-ficção criativa. Seu trabalho foi traduzido para mais de vinte idiomas e ganhou diversos prêmios literários, como a National Humanities Medal, a mais alta honraria dos EUA por serviços prestados às artes. Atualmente, ela mora com a família em uma fazenda no sul dos Apalaches. 

Nas demais categorias literárias...

Além da categoria de Melhor Livro de Ficção, o Pulitzer destina mais cinco categorias a área de Literatura, sendo elas Melhor Livro de Não-Ficção, Melhor Biografia, Melhor Memória ou Autobiografia, Melhor Livro de História e Melhor Livro de Poesia.

Entre os premiados deste ano na categoria de Não-Ficção está a obra “His Name Is George Floyd” dos jornalistas do Washington Post, Robert Samuels e Toluse Olorunnipa. Com base em centenas de entrevistas com os amigos e familiares de Floyd, seus professores do ensino fundamental e treinadores do time do colégio, ícones dos direitos civis e aqueles que ocupam os cargos mais altos do poder político, os repórteres oferecem em seu livro uma jornada comovente pela América de George Floyd, revelando como um homem que simplesmente queria respirar acabou tocando o mundo.

Já na categoria História, o vencedor foi o livro “Freedom’s Dominion: A Saga of White Resistance to Federal Power” do historiador Jefferson Cowie. Um relato devidamente documentado sobre a história dos Estados Unidos, concentrando-se na casa ancestral do agitador político George Wallace, em Barbour County, Alabama. Uma terra moldada pelo colonialismo e pela escravidão, onde os brancos usaram a liberdade como arma para tomar as terras dos nativos, defender a secessão, derrubar a Reconstrução, questionar o New Deal e lutar contra o movimento dos direitos civis. 

Sendo que o prêmio de melhor Biografia foi para a obra “G-Man: J. Edgar Hoover and the Making of the American Century” da professora de história americana do século 20 em Yale, Beverly Gage. Considerado pelo Pulitzer como “um olhar profundamente pesquisado e cheio de nuances sobre uma das figuras mais polarizadoras da história dos Estados Unidos, que retrata o antigo diretor do FBI em toda a sua complexidade, com realizações monumentais e falhas incapacitantes”. O trabalho de Gage explora toada a vida e carreira de J. Edgar Hoover, desde seu nascimento em 1895 até sua morte em 1972.

Enquanto que o prêmio de melhor livro de Memória ou Autobiografia foi para a obra “Stay True” do redator do The New Yorker e professor associado de inglês no Vassar College, Hua Hsu, que determinado a manter tudo o que restou de um de seus amigos mais próximos decidiu escrever suas memórias, considerada pelo júri do prêmio como “um relato elegante e comovente sobre amadurecimento que considera amizades intensas e juvenis, mas também violência aleatória que pode alterar repentina e permanentemente a lógica presumida de nossas narrativas pessoais”.

Na categoria Poesia o vencedor foi “Then the War: And Selected Poems, 2007-2020” do professor e autor de vários livros de poesia, Carl Phillips. Uma coletânea de poemas que segundo o prêmio “narra a cultura americana enquanto o país luta para dar sentido à sua política, à vida após uma pandemia e ao nosso lugar em uma comunidade global em mudança”.

Confira os demais vencedores no site oficial do Prêmio Pulitzer.
Tem início hoje o Festival Literário de Poços de Caldas, o Flipoços, que acontece até o dia 07 de maio, no Espaço Cultural da Urca, na cidade mineira de Poços de Caldas.


Com o tema “Literatura & Fotografia, as histórias que as imagens nos contam” e tendo como patrono o renomado fotógrafo e cineasta brasileiro Walter Carvalho, a edição deste ano pretende criar contemplar a história da fotografia por diversos eixos temáticos, como a arte, o cinema, o fotojornalismo, a arquitetura e muito mais. Sempre apresentando essas histórias à luz da literatura, contadas por alguns dos mais importantes protagonistas: fotógrafos, escritores, biógrafos, artistas, enfim, os personagens de dentro e fora das fotos.

O que enfatiza o compromisso do Festival com a literatura temática trazendo para o universo literário o inusitado por meio de outras expressões da arte, como o teatro, cinema, música, artes plásticas, fotografia, arquitetura, culturas populares, dança e arte digital buscando provocar outros olhares e formas de pensamento, assim como o melhor diálogo entre as palavras e a imagem, além de explorar os mais variados gêneros literários, enaltecendo os escritores nacionais e internacionais.

Convidados

Em sua 18ª edição, o Flipoços contará com a participação de inúmeros escritores, fotógrafos, jornalistas e personalidades, que irão discutir os mais variados assuntos como a literatura, a fotografia, o cinema, o jornalismo, os mangás, a arte, a educação, o livro, o ebook, a política, a história, a arquitetura, o meio ambiente, a moda, a religião, a semana da arte moderna, os dramas humanos, os povos originários, a guerra na Ucrânia, a sociedade, a cultura, a psicanálise, e muito mais.

Entre os convidados, estarão o escritor e tradutor Eric Nepomuceno, o fotógrafo Bob Wolfenson, as autoras Mazé Chotil, Luiza Romão, Vanessa Ratton, Luana Guarani, e Ana Kariri, o escritor e músico Felipe Franco Munhoz, o autor e arte-educador Alex Andrade, o antropólogo, escritor e fotógrafo Renato Soares, a escritora portuguesa residente Judite Canha Fernandes, o escritor e artista visual Augusto Meneghin, os jornalistas João Borges, Juliana Dal Piva e Gabriela Biló, o crítico literário Manuel da Costa Pinto, e muitos outros.

Programação

Durante cinco dias, o público irá desfrutar de uma programação cultural variada e dinâmica, com inúmeras atividades, como exibição de filmes, oficinas, apresentações artísticas, shows, lançamentos literários, sessões de autógrafos, palestras, contação de histórias, debates e bate-papos com grandes nomes da cultura brasileira e estrangeira.

Tudo isso em espaços como o Teatro Benigno Gaiga e a Biblioteca Centenário, ambos no Espaço Cultural da Urca, no centro da cidade. Sendo que o Festival também preparou uma programação paralela por meio do famoso “Circuito Pegada Literária”, que pretende levar a literatura para vários pontos da cidade. Além disso, o público da Flipoços também poderá visitar a Livruz Livraria, que terá todos os títulos dos autores do festival e muitos outros por um bom preço.

Há ainda o espaço Sicredi, que irá oferecer atividades de educação financeira para crianças e jovens, pois apesar de não contar com o tradicional espaço “Flipocinhos”, exclusivamente dedicado às crianças, o festival não deixará de oferecer uma rica programação infantil e juvenil com diversos eventos.

Confira a programação completa do Flipoços no seu site oficial.

Estão abertas as inscrições para um dos mais prestigiados e tradicionais concursos literários do país, o Prêmio Jabuti de Literatura.


Realizado a mais de seis décadas e outorgado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Prêmio Jabuti irá contemplar este ano 21 categorias, que abrangem as diversas áreas da criação e produção do livro, divididas em quatro eixos principais – Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.

Sendo que, o concurso é aberto a editoras, escritores, tradutores, ilustradores, produtores gráficos, gráficas e agentes literários, que podem concorrer apenas com obras inéditas, de autores brasileiros, natos ou naturalizados, publicadas em língua portuguesa no Brasil, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022.

As novidades

Em sua 65ª edição, o prêmio contará com algumas novidades, a começar pela nova curadoria de Hubert Alquéres. Sem falar, que a categoria mais importante do Jabuti, a do “Livro do Ano” receberá este ano R$ 70 mil, e não mais R$ 100 mil. No entanto, a CBL irá custear uma viagem ao vencedor para a Feira do Livro de Frankfurt, a maior feira do setor, para uma série de reuniões com editores internacionais.

Outra novidade é que o Jabuti passa a contar com uma nova categoria, a de “Escritor(a) Estreante”, que tem como objetivo dar visibilidade a escritores em início de carreira e estimular mais pessoas a escreverem seus próprios textos.

As inscrições

As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de junho pelo site oficial do prêmio. As obras concorrentes nos eixos “Literatura” e “Não Ficção” devem ser enviadas por meio do site oficial no formato PDF. Já os concorrentes no eixo “Produção Editorial” devem enviar cinco exemplares de cada título inscrito pelo correio, junto com uma cópia da ficha de inscrição.

Os vencedores de cada categoria, exceto a de “Livro Brasileiro Publicado no Exterior”, serão premiados com a quantia de 
R$ 5 mil, além de receber o troféu Jabuti. Sendo que, o autor vencedor da categoria “Livro do Ano” será contemplado com o troféu Jabuti Dourado, a quantia de R$ 70 mil, e uma viagem para Frankfurt.

Para mais informações confira o regulamento do prêmio no seu site oficial.

Chegou ao fim o mês do livro, no qual são comemoradas três importantes datas para nós leitores, incluindo o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor. Uma das razões pelas quais criei tantas expectativas para abril, que acabou resultando em mais uma decepção.


A verdade é que ainda estou lutando com algumas questões pessoais, o que tem prejudicado um pouco as minhas leituras e o andamento do blog. Mas estou dando o meu melhor, e com um pouco de paciência e determinação tenho esperanças de que vou sair dessa fase logo.

Apesar de tudo, abril não foi de todo ruim, pois consegui concluir 11 leituras, ao todo foram oito livros e três mangás, e por incrível que parece foram em sua maioria ótimas leituras dignas de quatro e três estrelas. Já quanto ao meu projeto “Zero TBR”, infelizmente, tenho que admitir que não me saí muito bem nesse mês, tendo lido apenas um livro e um eBook. Mas pelo menos, eu não comprei nem um único volume em abril. O que, para mim, já é motivo de comemoração!

Sem mais demora, vamos as leituras de abril.

Ainda em ritmo de maratona, comecei o mês com a segunda edição da Picture This! criada pela booktuber Shelly Swearingen. Como em abril é celebrado tanto o Dia Nacional quanto o Dia Internacional do Livro Infantil, achei que seria interessante participar de uma maratona que tem como missão divulgar a literatura infantil e os livros ilustrados. Foram seis desafios bem simples, que me proporcionaram leituras leves e divertidas, acompanhadas de belas ilustrações.

A começar por Goodnight Already!, livro de estreia do autor Jory John, com ilustrações do premiado autor Benji Davies, que narra a divertida história de um pato bobo com insônia e um urso sonolento. Falando em diversão, também li Gatinho Levado! de Adam Stower, que conta a engraçadíssima história de Lili e seu novo bichinho de estimação, um gatinho que parecia ser tranquilo e bem-comportado, até ser deixado sozinho.

Outra leitura agradável foi a de Alma and How She Got Her Name de Juana Martinez-Neal, a sensível e premiada história da pequena Alma, que descobre por seu pai, como ela ganhou seu nome. Sem falar, na tocante história de Leo e a Baleia de Benji Davies, um livro sobre a amizade de um menino e um filhote de baleia, sobre o amor entre pai e filho, e também sobre despedidas e reencontros. Visualmente belo, Maravilha do Céu dos irmãos Terry e Eric Fan também me surpreendeu com a singela história de um misterioso objeto que caiu do céu e deixou todos os moradores do gramado fascinados e curiosos. Já a minha última leitura da maratona foi Zen Shorts de Jon J. Muth, sobre um gracioso panda que ensina lições preciosas para três irmãos, que moram ao lado de sua casa.

Logo depois li os volumes nove, dez e onze de um dos meus mangás preferidos, no momento, The Promised Neverland de Kaiu Shirai e Posuka Demizu, concluindo a fase Goldy Pond, com um desfecho emocionante, com direito a perseguições alucinantes, uma batalha brutal, segredos revelados, despedidas e reencontros marcantes.

Projetos & Desafios

Nesse mês, também li o meu quarto eBook do kindle, o premiado mistério infanto-juvenil The Mystery of Black Hollow Lane de Julia Nobel. O primeiro volume de uma série interessante sobre os segredos que guardam um prestigiado internado britânico e sobre uma garotinha disposta a tudo para descobrir o que aconteceu com seu pai.

Terminei o mês com a leitura do meu sétimo livro do desafio “Zero TBR”, Caixa de Pássaros do autor best-seller Josh Mallerman, uma mistura de suspense e horror, que explora a essência do medo. Devo admitir que esse livro não foi bem o que eu esperava e o final aberto não me agradou nem um pouco, mas ainda assim a narrativa atmosférica e o suspense me prenderam do início ao fim.

Resumindo, abril passou se arrastando em meio a 1.404 páginas repletas de diversão, emoção, perseguições, mistério e suspense. E, embora, não tenha sido tudo o que imaginei, pelo menos não me colocou numa ressaca literária, pois estou com grandes planos para maio, no qual pretendo ler muitos livros de ficção científica e reduzir consideravelmente a minha TBR.

Mas, como foi o seu mês do livro? Alguma leitura interessante? Participou de alguma maratona? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!