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Nesta terça-feira, a página inicial do site de buscas Google exibe seu mais novo doodle, uma homenagem ao renomado autor colombiano Gabriel García Márquez, que completaria hoje 91 anos.


O doodle, nome dado aos logos comemorativos do Google, com ilustrações do desenhista Matthew Cruickshank, retrata a selva amazônica e a cidade mágica de Macondo, além de conter uma imagem do autor e vários aspectos do seu exuberante mundo narrativo, como a cidade dos espelhos, misteriosos ciganos e peixes feitos de ouro puro.

“Doodle de hoje é esta cidade mágica de Macondo, trazida à vida pelo autor colombiano, jornalista e Prêmio Nobel Gabriel García Márquez (carinhosamente conhecido como Gabo em toda a América Latina) em seu livro Cem anos de solidão”, publicou o Google.

Sobre o autor e sua obra

Imagem: Divulgação
Nascido em Aracataca, Colômbia, em 1927, o escritor, jornalista, editor, e ativista político, Gabriel José García Márquez, conhecido como Gabo, foi criado pelos avós, que exerceram forte influência nas histórias criadas pelo autor.

Leitor voraz, Gabo sempre demostrou paixão pela escrita, mas acabou cursando Direito na Universidade Nacional da Colômbia para agradar ao pai. No entanto, ele nunca chegou a receber o diploma, abandonando a faculdade para seguir a carreira de jornalista, tendo exercido a profissão em diversos jornais, como o El Universal (1948), o El Heraldo (1949) e o El Espectador (1954).

Depois de mais de uma década como repórter, colunista, crítico, editor, e correspondente internacional na Europa e em Nova Iorque, Gabo mudou-se com a mulher Mercedes e seus dois filhos, Rodrigo e Gonzalo, para o México, onde iniciou sua carreira como escritor. Sendo que, em 1955 ele publicou seu romance de estreia “O Enterro do Diabo: A Revoada”.

No entanto foi apenas em 1967, que o escritor se tornou destaque no cenário mundial, quando publicou a obra prima “Cem Anos de Solidão”. Considerada um marco da literatura latino-americana, a obra apresentava ao mundo a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo. E em 1982, Gabo foi laureado com um dos mais importantes prêmios da literatura internacional, o Nobel de Literatura, pelo conjunto de sua obra.

Ao longo de sua carreira literária, García Márquez escreveu mais de 25 livros, incluindo coleções de histórias curtas, obras de não ficção e roteiros. Na maioria, seus livros refletiam sobre a condição humana e sobre os rumos políticos e sociais da América Latina. O autor também definiu o gênero do realismo mágico, no qual o mundano e o fantástico ocorrem com a mesma plausibilidade. Segundo Gabo, a inspiração veio do inacreditável da história da América Latina, descrita por ele como um Eldorado ilusório atormentado por conquistadores, déspotas e revoluções.

Entre seus livros mais famosos estão “A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada” (1972), “O outono do patriarca” (1975), “Crônica de uma morte anunciada” (1981), “O Amor nos tempos do cólera” (1985), “Do amor e outros demônios” (1994), “Memórias de minhas putas tristes” (2004), entre outros.
Há 400 anos, o mundo perdia um dos grandes nomes da literatura clássica universal, o consagrado escritor, poeta, dramaturgo e ator britânico William Shakespeare.


Considerado um dos mais importantes autores de todos os tempos, Shakespeare morreu em 23 de abril de 1616, no dia do seu aniversário, deixando para a humanidade um legado de belíssimas e comoventes histórias, que durante os anos tem encantado gerações e inspirado inúmeros autores e adaptações, sendo traduzidas para os mais diversos idiomas.

Homenagens

Mais de quatrocentos anos após terem sido escritos, as obras de William Shakespeare continuam a ser um sucesso de público e vendas, conquistando inúmeros fãs em todo o mundo. Assim, para celebrar esse incrível legado e o aniversário do autor, além de prestar homenagem aos 400 anos de sua morte, países do mundo inteiro realizam, ao longo do ano, os mais diversos eventos.

A começar pela Inglaterra, terra natal de Shakespeare, onde quase todas as principais instituições culturais pretendem realizar um evento especial em honra ao autor, entre elas a Royal Shakespeare Company, que irá sediar o “Shakespeare Live!”, um programa transmitido ao vivo pela BBC, no qual participam famosos atores, como David Tennant e Catherine Tate, além de Sir Ian McKellen, Joseph Fiennes, Helen Mirren, Judi Dench, Benedict Cumberbatch, e outros.

O Teatro Nacional, o Royal Festival Hall, e o Victoria and Albert Museum, entre outros, também tem eventos programados para este fim de semana. Já a British Library irá realizar um evento de gala, em parceria com o World Book Night, no qual renomados autores e atores irão ler seus textos preferidos de Shakespeare. Sendo que, a cidade natal do bardo, Stratford-upon-Avon, também se torna palco de inúmeros tributos, a começar por um desfile, no qual multidões foram as ruas usando máscaras de William Shakespeare, seguido de encenações das peças do autor ao ar livre, e mais.

O Google também celebra a data com um doodle especialmente criado para o Reino Unido, que conta com imagens de algumas das obras mais conhecidas do bardo. Além da figura de St. George, santo padroeiro da Inglaterra, que é conhecido por matar um dragão. 

Já no restante do mundo, inúmeros eventos são realizados em honra ao autor, entre eles a Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, na Argentina, e a Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), na Colômbia, que irão promover uma série de eventos para celebrar a vida e obra do autor. Enquanto que, no Brasil, o British Council preparou uma série de atividades em São Paulo e no Rio de janeiro, que se estende ao longo do ano, como debates, homenagens, exibição de filmes baseados na obra do escritor, e muito mais.

Sobre o autor

William Shakespeare / Foto:divulgação
William Shakespeare nasceu na pequena cidade de Stratford-upon-Avon, na Inglaterra, filho de John Shakespeare, um bem-sucedido comerciante, que ocupou vários cargos na administração da cidade, e Mary Arden, filha de um rico proprietário de terras.

Já a data de nascimento do autor é desconhecida, mas sabe-se que foi batizado em 26 de abril de 1564, razão pela qual se supõe que tenha nascido um pouco antes, em 23 de abril, por causa do costume da época de batizarem as crianças três dias após seu nascimento.

Devido à falta de documentação da época, pouco se sabe sobre sua infância e juventude, mas supõe-se que tenha tido uma boa educação, tendo frequentado a escola primária King Edward VI, onde teria aprendido latim e literatura. E, aos dezoito anos, em 1582, o jovem William casou-se com a filha de um fazendeiro das redondezas, Ann Hathaway, com quem teve três filhos, Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith.

Não existem muitos vestígios históricos a respeito de Shakespeare durante esta época, até o momento em que ele é mencionado como parte da cena teatral de Londres em 1592, um período histórico que favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, sob o reinado da rainha Elizabeth I. Acredita-se que, em 1593, Shakespeare já era um dramaturgo e um ator de sucesso, tendo publicado o poema “Venus and Adonis” e, no ano seguinte, o poema “The Rape of Lucrece”, além das três partes de “Henry VI”, assim como “Richard III”, “Titus Andronicus”, “Dois Cavalheiros de Verona”, “Trabalhos de Amor Perdidos”, “A Comédia dos Erros” e “A Megera Domada”.

Quando em 1596, uma tragédia se abateu sobre o autor, com a morte de seu único filho homem, Hamnet. Ainda de luto, Shakeaspeare escreveu aquela que seria conhecida como uma de suas peças mais famosas, “Romeo e Julieta”, seguida de “Sonho de uma noite de verão” e “O Mercador de Veneza”.

Já no ano de 1598, William Shakeaspeare era considerado como um dos mais importantes dramaturgos da língua inglesa, com suas peças atraindo milhares de espectadores aos teatros, inclusive sendo impressas e vendidas sob a forma de livro. Razão pela qual a companhia decidiu construir uma nova casa de espetáculos na margem sul do Tâmisa. Tendo os custos sido divididos pelos seus diretores, incluindo Shakespeare, dono de uma pequena fortuna. Assim, segundo todas as fontes indicam surgia, em 1599, o The Globe Theatre, que foi palco para as primeiras apresentações de “Hamlet”, “Otelo”, “Macbeth”, “Rei Lear”, e muitas outras peças famosas.

Aposentando-se dos palcos em meados de 1607, o dramaturgo escreveu ainda duas de suas peças mais famosas, “Conto de Inverno” e “ A Tempestade”. Até que decidiu voltar para sua cidade natal, Stratford, onde era considerado um dos mais ilustres cidadãos. Sendo que, no ano de 1613, o The Globe Theatre foi destruído pelo fogo. Três anos depois, morre William Shakespeare, aos 52 anos, em Stratford, onde foi enterrado, na Holy Trinity Church. Ao longo de sua vida ele escreveu 38 peças, 154 sonetos e inúmeros poemas, que gravaram seu nome na história da literatura e da dramaturgia.

Saiba mais sobre o autor no L&PM Blog.
Há 400 anos morria um dos grandes nomes da literatura, o escritor, poeta e dramaturgo espanhol Miguel de Cervantes Saavedra, que hoje é lembrado em todo o mundo com inúmeras homenagens.

Dom Quixote de La Mancha e Sancho Panza /Foto:divulgação
Miguel de Cervantes é considerado o pai do romance moderno por sua obra-prima “Dom Quixote”, que revolucionou a literatura de sua época, e segue até hoje como um dos livros mais lidos, traduzidos e adaptados. Tendo sido eleito, em 2002, como a “melhor obra de ficção de todos os tempos”, por um júri de 100 autores de reconhecimento internacional.

Homenagens

Na Espanha tem a entrega anual do Prêmio Miguel de Cervantes, que coroa a trajetória literária dos escritores em língua espanhola. Além de outros eventos como exposições, teatro e dança, música, e conferencias nas quais prestigiados autores espanhóis discutem a vida e obra do autor.

Sendo que, o Ministério de Educação, Cultura e Esporte da Espanha também criou o site 400Cervantes, que exibe uma linha do tempo sobre a história e as viagens de Cervantes, fornece informações sobre a vida e obra do autor, e permite o acesso ao Cervantes Digital, onde se encontram os livros e documentos do escritor, que estão em várias instituições, como a Biblioteca Nacional da Espanha (BNE), a Agência Espanhola de Cooperação Internacional e Desenvolvimento (Aecid) e a Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, entre outras.

Já no restante do mundo inúmeros eventos são realizados para celebrar a data, entre eles tem a 42ª edição da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, na Argentina, que comemora o dia com uma maratona de leitura dos textos do autor. Há ainda a 29ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), que preparou uma programação especial para a ocasião. Enquanto que, no Brasil, o Instituto Cervantes realiza várias atividades gratuitas, como a Exposição Quijotes, que está em cartaz em Curitiba, e reúne diversas edições da obra-prima de Cervantes, “Dom Quixote”, além de incluir inúmeras ilustrações de artistas famosos, como Salvador Dalí.

Mas as homenagens não param por aí, pois elas também ganham as redes sociais, em especial o Twitter, onde o engenheiro espanhol, Diego Buendía, decidiu desenvolver um programa que publicava 28 tuítes por dia, na conta @QuijoteEn17000Tuits, até a madrugada do dia 22, contando toda a história de “Dom Quixote de La Mancha”, dividida em trechos de 140 caracteres.

Sobre o autor

Miguel de Cervantes / Foto:divulgação
A vida de Miguel de Cervantes Saavedra é cercada de mistérios e suposições, devido à falta de documentação da época, mas o pouco que se sabe sobre o autor já dá uma história e tanto, digna até mesmo de “Dom Quixote”.

Cervantes nasceu na pequena cidade espanhola Alcalá de Henares, que veio a ser considerada patrimônio histórico pela Unesco em 1998. Já a data de nascimento do autor é desconhecida, mas sabe-se que foi batizado em 09 de outubro de 1547, razão pela qual se supõe que tenha nascido um pouco antes, em 29 de setembro, quando é celebrada a festa do arcanjo São Miguel.

Sendo que, em 1569, ele fugiu para a Itália, segundo reza a lenda, depois de ter se envolvido em um duelo. Anos depois, em 7 de outubro de 1571, Cervantes participou da batalha naval de Lepanto contra o Império Otomano, na qual foi ferido no peito e na mão esquerda, deixando-a inutilizada, o que lhe rendeu o apelido de “El Manco de Lepanto”.

Durante seu regresso de Nápoles a Castela, em 1575, Miguel é capturado por corsários e mantido como prisioneiro em Argel, então parte do Império Otomano, até o pagamento do resgate. Cinco anos depois, em 1580, ele é libertado. Vivendo em Lisboa, Portugal, entre os anos de 1581 a 1583, onde escreveu “Para Festas Milão, Para Amores Lusitânia”. E, em 1584, finalmente retornou a Castela, na Espanha, casando-se com Catalina de Salazar em 1584, vivendo algum tempo em Esquivias, povoado de La Mancha, terra natal de sua esposa, e onde o dramaturgo passou a se dedicar ao teatro. No ano seguinte, em 1585, é lançada “A Galatea”, seu primeiro livro de ficção.

Encarcerado, em 1597, o autor começou a escrever o que seria conhecido como sua obra-prima “O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha”, uma parodia aos romances de cavalaria populares na época, que seria lançado em duas partes, em 1605 e 1615. Sendo considerado o primeiro “romance moderno”.

Miguel de Cervantes morreu aos 68 anos na cidade de Madrid, na Espanha, em 22 de abril de 1616, no entanto, conforme o costume da época, sua morte teria sido registrada em 23 de abril, dia em que o autor foi enterrado. 

Agora, quatrocentos anos depois, Cervantes tem seu nome gravado na história da literatura, sendo lembrado por leitores do mundo inteiro, que continuam fascinados pelas aventuras de seu famoso personagem “Dom Quixote” e seu fiel companheiro “Sancho Panza”.
Nesta terça-feira, a página inicial do site de buscas, Google, exibe seu mais novo Doodle, uma homenagem aos 388 anos do autor e poeta francês, Charles Perrault, conhecido como o pai dos Contos de Fadas.


Nascido na Paris de 1628, uns duzentos anos antes dos irmãos Grimm, Perrault foi o primeiro autor a pôr no papel as tradicionais histórias contadas entre as damas dos salões parisienses, criando assim o gênero “conto de fadas”, um movimento sem precedentes na época, que fez de Perrault um pioneiro na arte de contar histórias.

O autor

Charles Perrault viveu em plena Paris do século XVII, membro da alta burguesia francesa, formou-se em Direito, aos vinte e três anos, e em 1654 tornou-se conselheiro na corte do Rei Luís XIV.

Contemporâneo do poeta e fabulista Jean de La Fontaine, Perrault também foi membro da Academia Francesa de Letras, em 1671. No entanto, foi apenas quando se aposentou, aos 67 anos, que o autor passou a se dedicar à literatura.

Assim, em 1695, o escritor começou a registrar as histórias que ouvia de sua mãe e que faziam parte do folclore francês no livro “Histórias ou contos do tempo passado com moralidades”, popularmente conhecido como “Contos da Mamãe Gansa” (Les Contes de ma Mère l'Oye).

Uma coletânea, que reunia alguns dos mais populares contos de fadas como “Chapeuzinho Vermelho” (Le Petit Chaperon) rouge), “A Bela Adormecida” (La Belle au bois dormant), “Cinderela” ou “A Gata Borralheira” (Cendrillon ou la petite pantoufle de verre), e “O Pequeno Polegar” (Le Petit Poucet). Além de algumas histórias não tão conhecidas como “Pele de Asno” (Peau d'Âne) e “Barba Azul” (La Barbe bleue), entre muitas outras.

Todas escritas num tom sombrio e até mesmo macabro, sendo sempre encerradas com a “moral da história”, escrita em forma de poesia, e destinada a levar o leitor a refletir sobre os dilemas enfrentados pelo protagonista na história.


O livro, publicado pela primeira vez em 11 de janeiro de 1697, acabou se tornando um enorme sucesso, sendo traduzido para os mais diversos idiomas, e conquistando inúmeros fãs ao longo dos anos. Além de ter suas histórias adaptadas para os mais diversos meios, como o teatro, a TV e o cinema. O que, de certa forma, fez com que um pouco do tom sombrio dos contos originais de Perrault se perdesse, por não ser considerado muito apropriado para as crianças.

Charles Perrault faleceu em 16 de maio de 1703 na cidade de Paris, deixando como legado algumas das mais encantadoras histórias, que inspiraram inúmeros autores e permanecem até os dias atuais na memória dos fãs e na história da literatura infantil.

Uma homenagem especial

Para celebrar a data de hoje, o Google criou um Doodle com ilustrações de três dos mais famosos contos de fadas do autor, os clássicos “Cinderela” (Cendrillon), “A Bela Adormecida” (La Belle au bois dormant), e o “Gato de Botas” (Le Maître chat ou le Chat botté).


Para aqueles que não sabem, o doodle é o nome dado aos logos comemorativos do Google, utilizados para celebrar feriados, aniversários e as vidas de personalidades e artistas famosos. Sendo que estes são desenvolvidos por uma equipe de 30 pessoas, designers e engenheiros, chamados de Doodlers.

Um deles é a designer Sophie Diao, uma fã de contos de fadas e também responsável pela criação do doodle de hoje. Trabalhando a mais de dois anos e meio na Mountain View, sede do Google, a artista, de 23 anos, estudou no Instituto de Artes da Califórnia, tendo trabalhado em empresas como Dreamworks, Disney e Cartoon Network.

“Sempre fui uma grande fã de contos de fadas e queria muito trabalhar neste projeto”, disse Diao em entrevista ao jornal Le Huffington Post. A designer fala ainda um pouco sobre o processo de criação do doodle em honra a Charles Perrault. “Comecei pesquisando sobre a sua vida e obra, e relendo os seus contos. Depois trabalhei com o responsável local dos doodles em França para obter documentação e informações. Ele também me ajudou a traduzir o conteúdo.”

Saiba mais sobre o autor e seu doodle no site Techtudo.
Há 125 anos nascia à rainha do crime Agatha Christie, autora de mais de 80 romances policiais e vários contos, além de ser a criadora dos mundialmente famosos detetives Hercule Poirot, Miss Marple, e Tommy e Tuppence Beresford.


Considerada pelo Guiness Book, como a romancista mais bem sucedida da história da literatura mundial, a autora teve seus livros traduzidos para mais de cem idiomas, vendendo cerca de quatro bilhões de cópias em todo o mundo. Sendo ultrapassada em vendas apenas pela Bíblia e pelas obras de William Shakespeare.

The International Agatha Christie Festival

Ainda hoje, mais de cem anos após terem sido escritos, os livros de Agatha Christie continuam a ser um sucesso de público e vendas, conquistando inúmeros fãs em todo o mundo. Assim, para celebrar esse incrível legado de uma das autoras mais famosas da literatura de mistério, diversos eventos, campanhas e produções estão sendo realizadas, ao longo do ano, em diversas partes do mundo.


A começar pela Inglaterra, terra natal da autora, que realiza o “Festival Internacional Agatha Christie”, na cidade de Torquay, na riviera inglesa, onde a escritora nasceu em 1890. Serão cerca de 100 eventos, nos quais milhares de especialistas e fãs de todo o mundo participam de leituras e conferências sobre a literatura, a vida e o legado da romancista.

Em sua 10ª edição, o festival, que acontece até o dia 20 de setembro, contará com a presença de ilustres convidados, que têm a obra de Agatha Christie como fonte de inspiração, entre eles a britânica Sophia Hannah, autora de “Os Crimes do Monograma”, uma história com o detetive Hercule Poirot. Assim como a escritora, editora e tradutora francesa Anne Martinetti, cujo livro “Creams and Punishments” traz receitas criadas a partir de citações gastronômicas de Christie, como a “Delícia Fatal” do livro “Convite para um Homicídio”.

Há também o acadêmico John Curran, especialista na obra da romancista e autor do livro Os Cadernos Secretos de Agatha Christie, que além de discutir a obra e vida de Agatha Christie, irá entrevistar o artista gráfico Tom Adams, que assinou cerca de 100 capas de livros da autora, entre os anos de 1963 e 1975.

Assim, durante nove dias, os fãs da Dama do Crime desfrutam de bailes, feiras vintage, leituras de trechos acompanhadas de uma boa xícara de chá, além de visitas aos lugares preferidos da autora na região. Sem falar, na exposição “The Agatha Christie: Unfinished Portrait”, que reúne fotos inéditas da Rainha do Crime, cedidas pelo seu único neto e guardião de seu legado, Mathew Prichard. A notável coleção sai direto da Bankside Gallery em Southbank, Londres para a Torre Abbey, no qual permanece entre os dias 12 de setembro a 18 outubro.

fotos: The Agatha Christie Unfinished Portrait

Confira a programação completa do festival em seu site oficial

Mais Celebrações

Embora muitas das comemorações ocorram na Inglaterra, o país não é o único a celebrar o aniversário de Christie, a Espanha também estará realizando diversas comemorações em honra a autora. Como a quinta edição do “Festival Agatha Christie”, que ocorre de 9 a 15 de novembro em Tenerife, Puerto de la Cruz, local onde, em 1927, Agatha Christie escreveu “O Homem do Mar” para seu livro “O Misterioso Sr. Quin”.

Já na Alemanha, o autor e jornalista Helge Timmerberg irá realizar uma turnê de leitura das obras de Agatha Christie em torno do país, entre os dias 7 de outubro a 4 de novembro. Enquanto que em Istambul, o Pera Palace Jumeirah será a anfitriã, entre os dias 22 a 24 de outubro, de um festival em honra aos 125 anos de Christie. Sendo, que o neto da autora será um dos convidados especiais, assim como os escritores de crime e mistério, Leslie Klinger, Petros Markoris, Christopher Rudin e Alexander McCall.

Mas as comemorações não param por aí, e invadem as telas da TV com a mini serie “Partner in Crime” produzida pela rede britânica BBC One, e estrelada pelos atores David Walliams e Jessica Raine como o casal Tommy e Tuppence Beresford das clássicas histórias de Agatha Christie. Além disso, considerado o melhor romance policial de todos os tempos, com milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro “E Não Sobrou Nenhum” (And Then There Were None) também será, pela primeira vez, adaptado em uma série de TV pela BBC One.

Saiba mais sobre a vida e obra de Agatha Christie em seu site oficial.
Nesta segunda-feira, a página inicial do site de buscas, Google, exibe seu mais novo doodle, uma homenagem ao ilustrador e autor de histórias infantis, Maurice Sendak, que completaria hoje 85 anos.


Nascido em 1928 na cidade de Nova York, EUA, Maurice Sendak ilustrou e escreveu inúmeros livros, traduzidos para diversos idiomas. Além de receber vários prêmios, como a Medalha Caldecott (1964), o Hans Christian Andersen (1970) e a National Medal of Arts (1997), a mais alta distinção artística dos Estados Unidos.

O autor

foto: divulgação
Sendak cresceu apreciando os contos criados por seu pai, considerado um excelente contador de histórias, além disso, o jovem sempre teve talento para ilustração.


Mas sua estreia como ilustrador só ocorreu em 1951 quando foi contratado para fazer a arte da obra "Wonderful Farm", de Marcel Aymé.

No entanto, sua carreira como ilustrador alcançou seu auge por mero acaso, quando ao ver um manuscrito de livro infantil na mesa de um editor se ofereceu para ilustrá-lo. O livro “Zlateh The Goat” de Isaac Bashevis Singer foi publicado em 1966, rendendo a Sendak seu primeiro prêmio.

Em 1957, o autor começava a escrever e ilustrar seus próprios livros, entre eles as obras “In the Night Kitchen” e “Outside over there”, além de seu maior sucesso, “Where the Wild Things Are” (“Onde Vivem os Monstros”, no Brasil), que já vendeu mais de 19 milhões de cópias.

Suas obras mais famosas

"Onde Vivem os Monstros" foi publicado em 1963 e conta a história de Max, um garoto que após fazer uma grande travessura acaba de castigo no quarto. Lá Max mergulha em um mundo de fantasia, onde conhece um grupo de monstros gigantes com quem vive inúmeras aventuras.

Sendo que em 1973 uma animação foi produzida contando a história do livro, e em 2009 a obra foi adaptada para o cinema, dirigida e roteirizada por Spike Jonze ("Adaptação", "Quero Ser John Malkovich").

No entanto, no Brasil, uma das obras mais conhecidas do autor é “Seven Little Monsters” ("Os Sete Monstrinhos"). A história publicada em 1977 se tornou sucesso entre os fãs após ser transformada, em 30 de setembro de 2000, em um desenho animado, exibido pela TV Cultura.


Maurice Sendak faleceu em 8 de maio de 2012 na cidade de Danbury, em Connecticut, vitima de um derrame aos 83 anos, mas mesmo após sua partida seu trabalho permanece na memória de seus fãs e na história da literatura infantil. 

Uma homenagem especial

Para celebrar a data de hoje, o Google criou um doodle animado com ilustrações dos principais personagens criados pelo escritor em suas obras. A começar pelo garotinho fantasiado de monstro com uma coroa, personagem do livro “Where the Wild Things Are” (“Onde Vivem os Monstros”).

Ao clicar no botão dentro do balão de conversa, o garotinho começa a caminhar por diversas cenas dos livros de Sendak, sendo seguido por vários outros de seus personagens. No final, todos se reúnem em volta de um bolo de aniversário com velinhas de 85 anos.


Para aqueles que não sabem, o doodle é o nome dado aos logos comemorativos do Google, utilizados para celebrar feriados, aniversários e as vidas de cientistas e artistas famosos.
Na data de hoje, o mundo comemora o nascimento do famoso escritor britânico Douglas Adams, que deixou sua marca no universo literário.

foto: divulgação
Douglas Noel Adams nasceu em 1952 na cidade de Cambridge, na Inglaterra, e sob a orientação de alguns professores dedicados, desenvolveu um intelecto privilegiado no seu período de escola.

Adams iniciou sua carreira como escritor, após se formar em Literatura Inglesa pela Universidade de Cambridge, em 74, e passar um bom tempo viajando como mochileiro pela Europa.

Segundo os amigos do autor, que se declarava um “ateu radical”, a leitura, o humor, os animais selvagens e a tecnologia eram suas grandes paixões, que ele parece ter conseguido reunir com sucesso em uma de suas obras mais famosas, “O Guia do Mochileiro das Galáxias”.

"Douglas Adams era um gênio. Ele era um humorista britânico profundo e brilhante, que também foi um romancista muito relutante", diz o amigo Neil Gaiman, autor da obra "Don’t Panic: Douglas Adams & the Hitchhiker’s Guide to the Galaxy", em entrevista ao jornal The Washington Post.

Sua obra

Considerado um dos maiores clássicos da literatura mundial de ficção científica, “O Guia do Mochileiro das Galáxias” foi criado, inicialmente, como um programa da rádio britânica BBC, em 1978, e depois transformado em uma série de cinco livros, em 1979. Mais tarde a saga foi adaptada para outros formatos, como uma série de TV em seis episódios. E em 2005, foi lançado um filme baseado no primeiro livro da série.

Douglas Adams também é famoso por ter escrito três episódios para a renomada série britânica de ficção científica “Doctor Who”, estrelada na época pelo ator Tom Baker. Além de ter trabalhado com Graham Chapman com quem escreveu para a série “Monty Python”.  O autor também escreveu sobre algumas das espécies mais ameaçadas do mundo em seu livro “Last Chance to See”.

O escritor morreu inesperadamente aos 49 anos, em Maio de 2001, de um súbito ataque cardíaco. Na época em questão, ele estava morando em Santa Barbara, Califórnia, com sua esposa e filha.

Uma homenagem especial

Para celebrar o aniversário do autor, o Google criou um Doodle interativo contendo diversas referências à obra de Douglas Adams, em especial ao “Guia do Mochileiro das Galáxias”.


Na página inicial do Google é exibido um painel de controle animado, com um dispositivo no qual se lê a frase "Não entre em Pânico". Ao clicar no dispositivo, o internauta acompanha uma série de animações, com efeitos sonoros, baseadas na obra do autor.

À direita, sob a janela, dois botões tiram o volume e exibem a pesquisa sobre o autor. Já à esquerda, com um clique na porta do elevador, é possível ver um dos personagens mais queridos das histórias de Adams, o robô maníaco-depressivo, Marvin.

Para aqueles que não sabem, Doodle é o nome dado aos logos comemorativos do Google, utilizados para celebrar feriados, aniversários e as vidas de cientistas, artistas e autores famosos.

Feliz aniversário, Douglas Adams!

Saiba mais sobre “O Guia do Mochileiro das Galáxias” neste post.
Há 92 anos, em 10 de dezembro de 1920, nascia na Ucrânia Clarice Lispector, que dois meses depois chegava ao Brasil para se tornar uma das maiores autoras do país.


Em homenagem ao seu aniversário, a Editora Rocco promove o projeto “Hora de Clarice”, um grande evento com o objetivo de relembrar e divulgar o trabalho de uma das mais renomadas escritoras da literatura brasileira.

Em sua 2ª edição, o evento conta com inúmeras atrações culturais, como debates, palestras, oficinas, leitura de textos, saraus e promoções especiais. Além de uma intensa mobilização nas redes sociais.

As atrações são realizadas em várias cidades pelo país, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília. Assim como nos países Argentina e Portugal que também aderiram à Hora de Clarice.

A autora

foto: divulgação
Escritora, jornalista, cronista e contista, Clarice viveu boa parte de sua infância em Recife, tendo se mudado para o Rio de Janeiro aos 15 anos. Publicou seu primeiro conto com apenas 19 anos, intitulado "Triunfo" na Revista Pan.


Depois disso, escreveu para inúmeros jornais, como o Correio da Manhã, Jornal do Brasil e o Diário da Noite. Foram cerca de cinco mil textos, entre fragmentos de ficção, crônicas, colunas femininas, e mais de 100 entrevistas.

A autora também lançou diversos títulos como “Perto do Coração Selvagem”, seu primeiro livro que ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha de melhor romance de estréia, além de “A Paixão segundo G.H.”, “A Legião Estrangeira”, uma coletânea de contos, entre muitos outros.

Durante a década de 1970, a autora também trabalhou como tradutora para a Editora Artenova. Entre as obras que traduziu estão alguns dos contos de Edgar Allan Poe, o clássico “O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, além de dois romances de Agatha Christie e a obra “Entrevista com o Vampiro” de Anne Rice.

Em 9 de dezembro de 1977, logo após ter lançado seu último romance, “A Hora da Estrela”, e apenas um dia antes de seu 57º aniversário, Clarice Lispector morre de um tumor inoperável, deixando para a humanidade um legado de belíssimas e comoventes histórias.

Saiba mais sobre a escritora e a Hora de Clarice na página oficial do evento no Facebook.
Em homenagem ao jornalista e escritor Millôr Fernandes, a TV Cultura reapresentará, neste sábado às 18h30, a entrevista concedida por ele ao programa “Roda Viva”, em 1989.

Millôr Fernandes / foto:divulgação
Desenhista, humorista, jornalista, poeta, dramaturgo, escritor e tradutor, Millôr Fernandes morreu na última terça-feira, 27 de março, aos 88 anos, deixando uma enorme saudade entre os fãs.

Millôr trabalhou em alguns dos veículos impressos mais importantes do Brasil, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja e Jornal do Brasil, entre vários outros, sendo considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.

O jornalista também se aventurou em diversas outras áreas, como a dramaturgia, a ilustração, e a literatura, nas quais obteve sucesso de crítica e de público, sendo inúmeras vezes premiado.

TV Cultura

No centro do “Roda Viva” deste sábado, Millôr fala sobre política, poder, teatro, humor e desenho. O jornalista faz ainda críticas ao governo, intelectuais e artistas, sempre com muito humor.

foto: divulgação
O programa é apresentado por Augusto Nunes e tem como entrevistadores Ivan Ângelo (escritor), Marta Goes (Na época, subeditora do Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo), Leo Gilson Ribeiro (crítico literário) e Ethevaldo Dias (então diretor da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília).

Além de Ruy Castro (jornalista), Casimiro Xavier de Mendonça (crítico de arte), Cora Rónai (jornalista do antigo caderno B do Jornal do Brasil e mulher de Millôr) e a presença do cartunista Paulo Caruso.

O programa vai ao ar esta noite, às 18h30, na TV Cultura, podendo também ser assistido ao vivo pelo site CMAIS, que exibe uma página especial sobre Millôr.
O mundo comemora, nesta terça-feira, o 200º aniversário do autor e jornalista Charles Dickens, considerado um dos maiores escritores da literatura clássica universal. E como era de se esperar a página inicial do Google exibe seu mais novo doodle em honra ao aclamado autor.


Dickens morreu em junho de 1870 deixando para a humanidade um legado de belíssimas e comoventes histórias, que permanecem populares até os dias atuais.

“Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos; e com a sua morte, um dos maiores escritores de Inglaterra desaparecia para o mundo”. Estas palavras permanecem gravadas no túmulo do escritor, uma amostra da afeição e admiração que o mundo devota a Charles Dickens.

Celebrações

foto: divulgação
Países de todo o mundo preparam diversas celebrações para este dia. A começar pela Inglaterra, terra natal de Dickens, que irá realizar uma festa popular na cidade litorânea de Portsmouth, onde o escritor nasceu em 1812.

Além disso, o príncipe Charles, herdeiro da Coroa britânica, e o conhecido ator Ralph Fiennes irão participar de uma cerimônia no túmulo de Dickens, na abadia de Westminster.

Mas a Inglaterra não é a única a comemorar o bicentenário de Dickens, a Austrália também estará realizando diversas comemorações em honra ao autor. Nesta terça-feira, um grupo de 200 pessoas de todas as partes do país se reuniu, ao redor da estátua do romancista inglês no Parque Centenário de Sydney, para prestar sua homenagem ao escritor.

Outro país a entrar na celebração é Portugal, que irá realizar inúmeros eventos em sua capital, Lisboa, em homenagem a Dickens. Entre os eventos terá a inauguração de duas exposições e uma palestra. Na Biblioteca Nacional é aberta a mostra das edições portuguesas do autor, enquanto que na Hemeroteca Municipal é inaugurada a exposição "Dickens nas Coleções das Bibliotecas Municipais de Lisboa".

E esta noite, às 18h, na Biblioteca-Museu República e Resistência - Espaço Cidade Universitária, o cineasta Lauro António apresentará a palestra "O Universo de Charles Dickens no Cinema".

Saiba mais sobre a história do autor e suas obras neste post.
"Sem leitura não se pode escrever. Tão pouco sem emoção, pois a literatura não é, certamente, um jogo de palavras. É muito mais. Eu diria que a literatura existe através da linguagem, ou melhor, apesar da linguagem." (Borges)

Nesta quarta-feira, a página inicial do site de buscas, Google, exibe seu mais novo doodle, uma homenagem ao escritor e poeta argentino, Jorge Luis Borges, que completaria hoje 112 anos.


O doodle, nome dado aos logos comemorativos do Google, produzido com inspirações surrealistas, tendência presente nas obras de Borges, mostra uma imagem do autor de costas observando seu imenso mundo narrativo.

Jorge Luis Borges / foto: divulgação
Nascido na capital argentina, Buenos Aires, em 1899, o escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta, Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo teve seu trabalho traduzido e publicado extensamente em diversos países do mundo, contribuindo significativamente com o gênero da literatura fantástica, presente em suas obras.


Borges iniciou sua carreira publicando seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Trabalhou como bibliotecário e professor universitário público e, em 1955, foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e se tornou professor de literatura na UBA – Universidade de Buenos Aires.

Mas foi apenas em 1961, que o escritor se tornou destaque no cenário internacional quando recebeu o Prêmio Formentor, concedido pelo Congresso Internacional de Editores. O autor recebeu também prêmios e títulos por parte dos governos da Itália, França, Inglaterra e Espanha.

Entre seus livros mais famosos estão Ficciones (1944) e O Aleph (1949). Já entre suas últimas poesias estão La moneda de hierro (1976), Historia de la noche (1976), La cifra (1981) e Los conjurados (1985).

Conheça a biografia do escritor no site Educação UOL.