Chegou o momento tão esperado de conferirmos os melhores, mais interessantes e mais populares lançamentos que chegaram às livrarias em julho.


Entre eles o primeiro volume de uma duologia encantadora inspirada na mitologia chinesa, uma emocionante história que mistura ficção história e fantasia, uma fascinante distopia, um thriller eletrizante, um mistério envolvente, dois famosos mangás, uma adorável graphic novel, e as novas edições de três amados clássicos da literatura nacional e internacional. Lembrando que todos esses livros estão disponíveis em versão física e digital na Amazon.

Sem mais demora, vamos a lista.

Em julho, a editora Alta Novel lançou o primeiro volume de uma cativante fantasia inspirada na mitologia chinesa. Livro de estreia da autora Sue Lynn Tan, “A Filha da Deusa da Lua” (Daughter of the Moon Goddess), publicado originalmente em janeiro de 2022, conta com 512 páginas, tradução de Rafael Surgek, e uma belíssima arte de capa.

Uma fantasia cativante e romântica inspirada na lenda da deusa chinesa da lua, Chang’e, na qual a busca de uma jovem para libertar sua mãe a coloca contra o imortal mais poderoso do reino, fazendo-a trilhar um caminho perigoso no qual aqueles que ela ama não são os únicos em risco…

A Filha da Deusa da Lua é o primeiro volume de uma duologia encantadora que entrelaça a antiga mitologia chinesa em uma aventura arrebatadora de imortais e magia, de perda e sacrifício, na qual o amor compete com a honra, os sonhos são repletos de traição e a esperança emerge triunfante.

Continuando com as séries, a editora Alta Novel também lançou o livro de estreia da autora Shelley Parker-Chan. Com 416 páginas e tradução de Ana Beatriz Omuro, “Ela se tornou o Sol” (She Who Became the Sun), publicado originalmente em julho de 2021, narra uma história emocionante sobre ascensão ao poder, destino, traições e os sangrentos começos e finais de dinastias, numa mistura de ficção história e fantasia.

Em 1345, a China sofre sob o domínio mongol. Para os camponeses de um vilarejo assolado pela fome numa planície amarelada e poeirenta, a grandeza é algo que só se encontra em histórias. Até que Zhu Chongba, o oitavo filho da família Zhu, recebe um destino de grandeza, enquanto que a 
sagaz e habilidosa segunda filha recebe um destino vazio.

Mas, quando as duas crianças se tornam órfãs, é Zhu Chongba quem sucumbe à dor e morre. Desesperada, a garota usa a identidade do irmão para viver num monastério, onde ela aprende que é capaz de fazer o que for preciso para continuar escondida de seu destino, e talvez conquistar a grandeza destinada ao irmão.

Já a editora Aleph lançou a distopia “Filhos da Esperança” (The Children of Men) da renomada autora P. D. James. Adaptado para o cinema em 2007 por Alfonso Cuarón, o livro, publicado originalmente 1992, conta com tradução de Aline Storto Pereira e 368 páginas, nas quais narra uma história fascinante sobre a possibilidade de um futuro em condições desoladoras.

​​Nenhuma criança nasceu nos últimos vinte e cinco anos. Sem esperança, as pessoas recorrem a rituais de suicídio coletivo, ou sucumbem a déspotas, fome, canibalismo, caos. A raça humana está à beira da extinção.

Em 2021, anos após o início de uma epidemia de infertilidade, a desolação generalizada da humanidade fez ruir as bases da civilização. A raça humana será extinta quando a geração mais jovem se for. Um dos últimos países a manter alguma estrutura de governo, a Inglaterra vive em caos, submetida a um domínio despótico. Tocando sua rotina solitária nesse mundo sem esperança, um historiador apático se encontra com uma jovem que vai mudar sua vida, e o futuro da humanidade.

Deixando um pouco a fantasia e a distopia de lado vamos focar no crime, pois a editora Intrínseca lançou o mais novo livro da autora best-seller Holly Jackson. “Os Cinco Sobreviventes” (Five Survive), publicado originalmente em novembro de 2022, conta com tradução de Karoline Melo e 412 páginas, que narram uma viagem aterrorizante da qual nem todos sairão vivos.

Red Kenny e seus cinco melhores amigos decidiram alugar um trailer e pegar a estrada rumo a uma viagem inesquecível na praia. De repente todos os pneus furam ao mesmo tempo, o veículo fica sem gasolina, e os seis se veem presos no meio do nada e sem sinal de celular. Quando tiros começam a atingir o trailer, fica claro que foi tudo planejado, e eles estão encurralados por uma pessoa disposta a matá-los, a menos que deem o que ela quer: um segredo.

Restam oito horas até o amanhecer. Para salvar a si mesmos, os amigos precisam descobrir quem é o alvo do atirador e por quê. Aos poucos, verdades inconfessáveis começam a vir à tona… mas alguém está mentindo.

Seguindo a onda de crime, mistério e intrigas, a editora HarperCollins Brasil lançou mais uma edição do seu “Clube do Crime”, coleção que resgata clássicos inéditos ou pouco conhecidos de suspense e mistério. “O Cavalo Cor-de-Rosa” (Ride the Pink Horse), publicado originalmente em 1946, conta com tradução de Giu Alonso, capa dura, e 288 páginas, nas quais apresenta uma das mais reverenciadas obras da autora Dorothy B. Hughes. 

Willis Douglass não é mais senador. Ele deixou Chicago, o seu “secretário” Sailor, e uma acusação de assassinato para trás. Agora, anda pelas ruas ensolaradas de Santa Fé sem saber que está longe de encontrar paz.

Atrás dele está Sailor em busca do que é seu: o dinheiro que Sen ofereceu para que matasse sua esposa. Mas ainda há outro homem os perseguindo, um policial atrás da verdade sobre o assassinato da mulher. E em uma cidade com uma multidão descontrolada pronta para celebrar a Fiesta, os três homens se chocam em meio ao caos…

Também neste mês, a editora Darkside Books deu início ao projeto “Sociedade Secreta” com o lançamento da edição de luxo de um dos clássicos mais enigmáticos da literatura. “O Rei de Amarelo” (The King in Yellow) de Robert W. Chambers, publicado originalmente em 1895, conta com capa dura, 288 páginas, tradução de Andrio Santos e ilustrações de Samuel Araya. 

O Rei de Amarelo é uma coletânea de contos sombrios que exploram a relação entre arte, paixão e loucura. Na qual, Chambers mergulha o leitor em um mundo de horror cósmico, onde o poder do Rei de Amarelo é temido e respeitado por todos aqueles que têm a infelicidade de conhecê-lo. Com uma prosa rica em detalhes e um senso de atmosfera intenso, Chambers cria uma obra-prima de terror literário que é igualmente fascinante e aterrorizante.

Servindo de inspiração para os mundos de H.P. Lovecraft e Robert E. Howard, para os bizarros seres de Guillermo Del Toro, Neil Gaiman e Alan Moore e para as visões da primeira temporada da série True Detective, a obra de Chambers tem motivado dezenas de autores e criadores por todo o século XX e além. Ecoando mitos do passado, lendas de hoje e horrores de uma América que ainda estaria por vir, Chambers conduz seus leitores pelas ruas sombrias de uma Carcosa povoada de monstros, artistas e heroínas, todos contaminados pela trama de um livro maldito que aproxima nomes como Oscar Wilde, Charlotte Perkins Gilman, Richard Matheson, Ray Bradbury e Stephen King.

Falando em clássicos, a editora Companhia das Letras lançou pelo selo “Clássicos Zahar” a edição comentada de um dos grandes romances da autora Jane Austen. “Orgulho e Preconceito” (Pride and Prejudice), publicado originalmente em 1813, conta com tradução de Julia Romeu, 368 páginas, capa dura e acabamento de luxo.

Segunda das cinco filhas dos Bennet, Elizabeth é uma mulher sagaz e de espírito independente, que se vê dividida entre o amor e o orgulho, ao conhecer o sr. Darcy, um arrogante aristocrata que se muda para o seu condado e, que por sua vez parece indiferente aos encantos da moça.

Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada. 

Outro clássico que também chega as livrarias pelo selo “Clássicos Zahar” é a edição bolso de luxo do romance seminal do autor brasileiro Machado de Assis, que dá início à publicação regular de obras essenciais da ficção brasileira pelo selo, sempre em formato bolso de luxo e com apresentações atuais escritas pelo melhor da crítica contemporânea.

“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, publicado originalmente em 1881 em formato de folhetim, conta com capa dura, acabamento de luxo, 424 páginas, assim como textos adicionais de Flora Thomson-DeVeaux, pesquisadora da obra de Machado e tradutora do livro ao inglês, e de Geovani Martins, uma das vozes mais potentes da nova geração da literatura brasileira, que dão ao leitor uma perspectiva contemporânea do clássico.

Memórias Póstumas de Brás Cubas surpreendeu os leitores e a crítica de seu tempo com as lembranças fragmentárias de um improvável narrador defunto que, depois de morto, decide celebrar o grande fracasso que foi a sua vida.

Subvertendo as convenções da época com uma prosa que incorpora de maneira genial os mais diversos estilos, mesclando erudição, delírios e sonhos, fina ironia e “piscadelas” bem-humoradas ao leitor, Machado de Assis escreveu um marco definitivo na produção literária brasileira e, possivelmente, o nosso romance mais importante e conhecido.

Já quanto aos mangás, a editora Darkside lançou “A Feiticeira da Tempestade” de Osamu Tezuka, uma edição de luxo contendo três histórias ambientadas no Japão feudal, publicadas originalmente na década de 1950. Enquanto que a editora Panini lançou este mês o volume dezessete de “Komi não consegue se comunicar” de Tomohito Oda, assim como o 38ª volume da coleção Graphic MSP “Xaveco: Vitória” de Guilherme de Sousa.
Assim, esses são os lançamentos do mês que mais me chamaram a atenção. Mas e você, quais são os lançamentos que está mais ansioso para ler? Me conta nos comentários.
Tem início hoje o Festival Literário de Araxá, que acontece até o dia 9 de julho, no Estádio Municipal Fausto Alvim, no Centro da cidade mineira de Araxá.


Com o tema “Educação, Literatura e Patrimônio”, o evento promete uma programação cultural variada e dinâmica, com direito a oficinas, palestras, apresentações artísticas, saraus de poesia, lançamentos literários, sessões de autógrafos, uma feira gastronômica, shows, debates e bate-papos com alguns dos principais nomes da literatura nacional e internacional, sob a curadoria do idealizador do projeto “Sempre Um Papo”, Afonso Borges.

Assim, durante cinco dias o festival contará com a participação de mais de 100 autores, ilustradores, jornalistas, personalidades e estudiosos, de nove estados brasileiros. Entre eles a historiadora e escritora Mary Del Priore, o jornalista Chico Mendonça, o cientista político e autor Sérgio Abranches, o jornalista e biógrafo Tom Farias, e os escritores Paulo Lins, Itamar Vieira Junior, Jeferson Tenório, e Leo Cunha. Sem falar nos inúmeros convidados internacionais, como a autora e filósofa italiana Lisa Ginzburg e o músico, escritor e poeta angolano Kalaf Epalanga.

Novidades

Em sua 11ª edição, o Fliaraxá tem como patrono o autor e poeta Mário de Andrade (Macunaíma), em celebração aos seus 130 anos. Sendo que, o festival irá também homenagear a jornalista e autora Eliana Alves Cruz e a professora e poeta Líria Porto, ambas com presença confirmada no evento.

Já uma das novidades desta edição será o ciclo de debates virtuais “Educação e Patrimônio: as vivências culturais como herança formativa”, realizado em conjunto com o Sesc SP. Ao todo, serão 12 encontros, nos quais professores, historiadores e pesquisadores se reúnem para discutir temas como a construção de conhecimento com os espaços de memória e o uso e a preservação de bens culturais. 

Há ainda a exposição “Muros Invisíveis” com curadoria de Marisa Rufino e Carlos Vinícius Santos, que acompanha o tema do Festival, “Educação, Literatura e Patrimônio” ao apresentar fotografias de 43 professoras e professores negros de Araxá, ocupando os 100 metros de fachada do Festival, na Avenida Imbiara. 

Para aqueles que não poderem comparecer ao Fliaraxá, é possível acompanhar a cobertura do evento pelas redes sociais YouTube e Facebook.

Confira a programação completa no site oficial da Fliaraxá.
Enfim, inverno! ❄ A estação perfeita para se perder em uma boa leitura, mesmo que ainda haja um pouco de ansiedade e estresse de vez em quando.


Junto com o frio a estação também trouxe a vontade de ler mais livros de ficção científica, além de alguns problemas de saúde que, infelizmente, prejudicaram um pouco o meu ritmo de leitura e de postagens. Mas, apesar disso, junho não foi de todo ruim, pois consegui concluir cinco livros, que estavam na minha lista de leitura a muito tempo.

Falando nisso, o meu projeto “Zero TBR” segue a passos de tartaruga, de forma lenta, mas persistente. Este mês tirei mais dois livros da minha estante física e dois eBooks da minha estante digital. No entanto, embora tenha conseguido resistir aos lançamentos do mês, acabei adquirindo um volume do mangá “Rurouni Kenshin”, e dois livros, “Crônicas das Guerras de Lodoss - A Bruxa Cinzenta” e “O Corsário Negro”, que eu já li.

Sem mais demora, vamos as leituras de junho!

Cheguei a pensar em participar de alguma maratona de leitura neste mês, mas optei por dar continuidade as leituras pendentes. Assim, comecei o mês finalizando a leitura do meu décimo primeiro livro do projeto “Zero TBR”, um livro sci-fi bem popular e também um dos mais antigos da minha estante, Jogador Nº 1 de Ernest Cline, que provou ser digno da hype. Não sei porquê não li esse livro antes, ele é muito bom!

Ainda na vibe sci-fi decidi ler não uma, mas três coletâneas de contos do mestre da ficção científica Philip K. Dick. A começar pelo meu décimo segundo livro do projeto “Zero TBR”, Sonhos Elétricos, com dez contos que inspiraram a série Electric Dreams. Logo depois li o meu terceiro livro sci-fi e o meu quinto eBook do kindle, a coletânea Realidades Adaptadas, com sete dos contos mais famosos do autor que ganharam as telas do cinema. Em seguida peguei emprestada a coletânea Minority Report – A Nova Lei com dez contos.

Na maioria, os contos foram muito bons, dignos de três estrelas. Apenas alguns poucos se destacaram, como o incrível “Lembramos para você a preço de atacado”, que deu origem ao filme O Vingador do Futuro, sem falar no divertido “Humano é”. Já outros não foram tão bons assim, como “Foster, você já morreu” e “A história que acaba com todas as histórias”.

Terminei o mês com a leitura do meu sexto eBook do kindle, o clássico romance policial, The Perfume of the Lady in Black de Gaston LeRoux. O segundo volume da série do repórter e detetive amador Joseph Rouletabille, que me conquistou no seu primeiro livro O Mistério do Quarto Amarelo. Infelizmente, esse segundo livro acabou me decepcionando um pouco, com sua narrativa arrastada e personagens melodramáticos. 

Resumindo, junho passou voando em meio a 1.695 páginas repletas de viagens pelo espaço e tempo, contatos imediatos com seres alienígenas, mundos distópicos, sonhos elétricos, mistério e suspense em um castelo medieval no sul da França. E, embora, não tenha lido muitos livros, me diverti bastante com as minhas leituras, e no fim é isso que importa. 

Mas, como foi o seu mês? Alguma leitura interessante? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!