Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

Do mesmo diretor de “O Quinto Elemento”, o tão aguardado filme “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” ganhou as telas do cinema para alegria e desespero dos fãs.


Dirigido, produzido e com roteiro escrito pelo famoso cineasta Luc Besson, o longa-metragem distribuído no país pela Diamond Films é uma adaptação da série em quadrinhos “Valérian et Laureline”, que inspirou uma geração de artistas, escritores e cineastas, publicada em 1967 pelo roteirista Pierre Christin e pelo ilustrador Jean-Claude Mézières.

A história

No século 28, Valerian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delevigne) são dois agentes espaciais encarregados de manter a ordem em todos os territórios humanos. Sob o comando do Ministro da Defesa, eles embarcam em uma perigosa missão na surpreendente cidade Alpha – uma metrópole sempre em expansão, onde espécies de mil planetas convergiram ao longo dos séculos para desenvolver seus conhecimentos e compartilhar sua cultura e tecnologia.

Quando uma força sombria ameaça a existência da “Cidade dos Mil Planetas”, os agentes Valerian e Laureline precisam correr contra o tempo e identificar esse perigoso inimigo antes que ele coloque em risco não apenas Alpha, mas todo o universo. 

O elenco conta ainda com a participação de Rihanna (Bubble), Clive Owen (Arün Filitt), Ethan Hawke (Jolly), John Goodman (Igor Siruss), Herbie Hancock (Ministro da Defesa), Kris Wu (Capitão Neza), Rutger Hauer (Presidente da Federação do Estado Mundial) e muitos outros.

A Cidade dos Mil Planetas

Numa mistura de aventura e ficção científica, o filme francês, que teve sua estreia nos cinemas em julho de 2017, marca o retorno de Luc Benson ao subgênero space opera, vinte anos depois do clássico cult “O Quinto Elemento”.

Fã das aventuras de Valerian, Benson apresenta o universo do agente espacial na forma de um verdadeiro espetáculo visual. A começar pela abertura do longa, que ao som de “Space Oddity” de David Bowie mostra como surgiu a Cidade dos Mil Planetas, desde de sua criação até o momento em que ela é forçada a deixar o sistema solar da Terra.

Na verdade, um dos pontos fortes do longa é de fato os magníficos efeitos especiais, sem falar nas cenas de ação de tirar o fôlego embaladas pela trilha sonora composta por Alexandre Desplat (A Forma da Água). Já que a história, embora com uma boa premissa, deixa um pouco a desejar, sendo em alguns momentos cansativa e até meio superficial.

Tanto os personagens quanto os cenários e o figurino são impressionantes, a história dos Perls é tocante e bem construída, assim como a Cidade dos Mil Planetas. O que não se pode dizer dos personagens principais, que em meio a conspirações intergalácticas, missões mirabolantes, inúmeras reviravoltas e brigas bobas, não tem tempo de desenvolver sua história, o que acaba fazendo o romance entre eles parecer um pouco forçado.

Não que o filme seja ruim, pelo contrário ele é de fato um bom entretenimento, mas não passa disso. Talvez um de seus maiores problemas seja mesmo a grande expectativa em torno dele, mas tirando isso o filme pode ser considerado até divertido. E embora não tenha se saído muito bem nas bilheterias, muitos curtiram a adaptação, o que levou Luc Besson a afirmar que uma ou mais sequências podem ser possíveis. 

O livro

Das telas do cinema para as páginas dos livros surge a obra “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, escrita pela autora americana Christie Golden.

Com 240 páginas e tradução de Ligia Azevedo, a obra, baseada no filme de Luc Besson, foi lançada no país em versão física e digital pela editora HarperCollins Brasil, no mesmo dia em que o longa-metragem teve sua estreia nos cinemas brasileiros. 

A novelização oficial do filme está à venda nas livrarias de todo país, assim como na Amazon, nas versões física e digital. A HQ também se encontra disponível na loja online.

Saiba mais sobre “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” no seu site oficial.

Confira o trailer (legendado):

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