A Mulher na Literatura

Uma constante na literatura, a mulher, seja como escritora ou como personagem, demonstrou ter o dom de cativar, atrair e seduzir os leitores de sua época.

imagem: pngtree
No romantismo, vistas como inocentes anjos de beleza, assim eram as mulheres do século XIX, como a bela e espirituosa Emma da aclamada escritora Jane Austen. Já no realismo elas eram bem mais atrevidas do que românticas, como certa Capitu de Machado de Assis.

Tanto o perfil da mulher quanto o perfil da literatura sempre estiveram à mercê dos interesses e transformações da sociedade. Assim, com o passar do tempo, o estereótipo da “donzela indefesa” foi sendo substituído pela mulher forte, decidida, independente, mas ainda assim, romântica e apaixonada.

Em uma época machista, mulheres escritoras não eram bem-vindas, mas tão pouco isso as impediu de seguir pelo caminho da literatura, como no caso da escritora e poeta britânica, Emily Brontë, autora do clássico “O Morro dos Ventos Uivantes”, que usava o pseudônimo masculino de Ellis Bell para publicar seus livros.

Essas mulheres, que criaram obras fascinantes e personagens inesquecíveis conquistaram gerações, ocupando hoje um merecido lugar de destaque no mundo literário. Entre elas está à famosa “Rainha do Crime”, Agatha Christie, autora britânica conhecida por seus enredos policiais e de suspense, que criou personagens como o impagável detetive Hercule Poirot e a simpática Miss Marple.

Há também a escritora brasileira nascida na Ucrânia, Clarice Lispector, que ficou conhecida por seus romances que priorizavam a questão existencial, como “A Hora da Estrela” e Laços de Família”. Sem falar na escritora norte-americana Nora Roberts, com sua personagem, a detetive Eve Dallas, além de Anne Rice e seus sedutores vampiros.

São tantos os nomes de escritoras e personagens que levariam dias, apenas para citar cada uma delas, portanto, são mencionadas aqui apenas algumas das mais conhecidas, como uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

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