J.K. Rowling recebe prêmio literário em Londres

A autora britânica J.K. Rowling foi premiada no mês de maio com o título “Freeman of City of London”, prêmio instituído pelas autoridades do centro financeiro da capital britânica.

foto: divulgação
Rowling, que se tornou conhecida mundialmente como autora da série literária “Harry Potter”, foi escolhida pelo júri devido aos “serviços prestados à literatura infantil e juvenil”Os livros da escritora contando a saga do jovem bruxo venderam mais de 450 milhões de cópias, sendo traduzidos em 74 idiomas. Sem falar no sucesso de bilheteria das adaptações cinematográficas das obras. 

O prêmio

A cerimônia de entrega do título foi celebrada na Mansion House da capital britânica, na qual Rowling recebeu um pergaminho emoldurado que certifica sua condição de “Freeman of City of Londres”Além do prêmio, a escritora também recebeu certos privilégios bem inusitados, como o direito de passear com uma ovelha pela ponte de Londres, portar uma espada pela cidade ou até mesmo ser conduzida até sua casa pela Polícia, caso seja encontrada bêbada pelas ruas.

“Estou muito orgulhosa de ter recebido o prêmio. Acima de todas suas vantagens e apesar de muita  gente não saber, este título me permitirá tomar uma pinta de graça no Caldeirão Jorrante ou gastar um cheque de dez galeões no Beco Diagonal”, disse Rowling em seu discurso durante a entrega do prêmio.

“Freeman of City of London”

Uma das mais antigas e tradicionais cerimônias britânicas, o “Freeman of City of London” ou na tradução “Cidadão Livre da Cidade de Londres”, existe há mais de 775 anos. Sendo que muitos acreditam que o título foi outorgado pela primeira vez em 1237.

Na época medieval, o prêmio era oferecido, na maioria, há pessoas comuns, que passavam a exercer os mesmos privilégios dos senhores feudais, como o direito de ganhar dinheiro e possuir terras. O que explica as estranhas regalias que os premiados passam a adquirir junto com o título. 

Dentre alguns dos homenageados estão personalidades renomadas como a rainha Elizabeth II, a princesa Diana, o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, o prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela e os ex-presidentes norte-americanos Dwight Eisenhower e Theodore Roosevelt.

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