O terceiro volume de “O Guia do Mochileiro das Galáxias” de Douglas Adams, mostra a continuação das loucas aventuras de Arthur Dent e seus companheiros, através do tempo e espaço.
A história
“O tempo é, por assim dizer, o pior lugar onde ficar perdido, como Arthur Dent havia descoberto. Ele já tinha se perdido várias vezes, tanto no tempo quanto no espaço. Pelo menos estar perdido no espaço mantém a pessoa ocupada”.
A história tem inicio com Arthur e Ford ainda presos na Terra Pré-Histórica, onde permaneceram pelos últimos cinco anos. Até serem salvos por um misterioso sofá, que os lança para fora de uma anomalia espaço-temporal e os atira bem no meio de uma partida de críquete, na Londres do século XX, cerca de dois dias antes da destruição da Terra.
Em meio à confusão, eles acabam encontrando com Slartibartfast, o cara que construiu a Terra a pedido dos ratos, e que arrasta a dupla para sua mais nova aventura, salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.
Uma nova aventura
Nesse volume, Adams usa o planeta Krikkit, uma alusão ao esporte, como paródia da sociedade e de suas inúmeras guerras raciais.
Deixando mais uma vez o planeta Terra, Arthur e Ford são apresentados por Slartibartfast a sombria e trágica história de Krikkit e seus habitantes. Embora nenhum deles tivesse o mínimo interesse no assunto. Basicamente, o povo de Krikkit eram pessoas encantadoras, agradáveis e meio esquisitonas que acreditavam na paz, justiça, moral, cultura, esporte, vida familiar e na aniquilação de todas as outras formas de vida que não fossem de Krikkit.
“A idéia de que havia um Universo não se enquadrava em sua visão de mundo, digamos assim. Não podiam lidar com ele. Então, de forma encantadora, agradável e inteligente – até mesmo esquisitona, já que você insiste –, decidiram destruir o Universo”.
No entanto, o planeta inteiro acaba trancado, por toda a eternidade, em um envoltório de Tempolento. Mas alguns de seus inúmeros robôs assassinos conseguem escapar da prisão e partem em busca da chave para libertar seus mestres.
Agora cabe a nossos inusitados heróis salvarem o Universo de sua iminente aniquilação. Só que, para desespero de Slartibartfast, Arthur não conseguia entender nada, por mais que se esforçasse. Já Ford só queria beber muito e dançar com garotas.
Krikkit
Depois de algumas discussões sem sentido e uma festa muito louca com pessoas mais loucas ainda, Trillian e Zaphod se juntam a batalha. Logo depois, eles encontram Marvin, que, para alegria dos fãs, sobreviveu à explosão da nave no segundo volume da saga.
Ao que parece a vida andava mal para todos, o Universo estava prestes a ficar pior ainda e tudo mais era um POP.
“Um POP é alguma coisa que não podemos ver, ou não vemos, ou nosso cérebro não nos deixa ver porque pensamos que é um problema de outra pessoa. É isso que o POP quer dizer: Problema de Outra Pessoa”.
NÃO ENTRE EM PÂNICO
“A Vida, o Universo e Tudo Mais” é considerado pela maioria dos leitores como um dos mais densos e difíceis livros da saga. Alguns chegam até a considerá-lo um pouco chato.
De fato, não é uma das leituras mais fáceis, mesmo por que os temas abordados pelo escritor, ou seja, a xenofobia, o racismo e a intolerância são mais pesados, assim como as criticas do autor. Por isso, ao invés de provocar risadas como nas edições anteriores, o livro faz com o leitor reflita sobre esses assuntos.
Outro detalhe é o excesso de informação e a falta de ação. Pois quando os personagens estão em um momento decisivo e a história começa a ficar interessante, o autor quebra o clima e interrompe a história para adicionar alguma informação que só é possível compreender nas próximas páginas. O que pode ser meio irritante.
Mas, como Douglas Adams diria “NÃO ENTRE EM PÂNICO”, o livro não é de todo mal, ele tem lá seus momentos. Como quando Arthur enfrenta Agrajag, um ser que ele vinha matando em inúmeras vidas, sem querer querendo.
Coincidência ou Mania de Perseguição?
“A mesma coisa continuava acontecendo, de novo, de novo, de novo! Em cada vida que já vivi fui morto por Arthur Dent. Qualquer mundo, qualquer corpo, qualquer tempo, assim que estou me acostumando, lá vem Arthur Dent e, paft!, me mata”.
Coincidência ou mania de perseguição, não ficou muito claro. Mas é nessa parte que Adams aborda, com muito humor, o assunto das vidas passadas, da reencarnação.
“– Diga-me que foi apenas coincidência, Dent. Eu o desafio a dizer que foi apenas coincidência. – Foi uma coincidência – disse Arthur, rapidamente. – Não foi não! – retrucou a voz com um berro. – Foi – disse Arthur – foi sim... [...] – Venha até aqui e repita isso! – urrou a voz, novamente em fúria. Arthur entrou lá e disse que era uma coincidência, ou melhor, quase conseguiu dizer que era uma coincidência”.
Há também algumas informações importantes, como a invenção do Propulsor Bistromático, com piadas sobre garçons, contas e decoração de restaurantes. Sem falar na fina arte de voar, que consiste em aprender a como se jogar no chão e errar.
Resumindo, o livro pode ser sim difícil, confuso e até meio chato, mas com certeza não é uma total perda de tempo. Além disso, considerando o fato de que os dois primeiros volumes foram muito bons, existem boas chances de que as próximas edições sejam melhores.
“O tempo é, por assim dizer, o pior lugar onde ficar perdido, como Arthur Dent havia descoberto. Ele já tinha se perdido várias vezes, tanto no tempo quanto no espaço. Pelo menos estar perdido no espaço mantém a pessoa ocupada”.
A história tem inicio com Arthur e Ford ainda presos na Terra Pré-Histórica, onde permaneceram pelos últimos cinco anos. Até serem salvos por um misterioso sofá, que os lança para fora de uma anomalia espaço-temporal e os atira bem no meio de uma partida de críquete, na Londres do século XX, cerca de dois dias antes da destruição da Terra.
Em meio à confusão, eles acabam encontrando com Slartibartfast, o cara que construiu a Terra a pedido dos ratos, e que arrasta a dupla para sua mais nova aventura, salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.
Uma nova aventura
Nesse volume, Adams usa o planeta Krikkit, uma alusão ao esporte, como paródia da sociedade e de suas inúmeras guerras raciais.
Deixando mais uma vez o planeta Terra, Arthur e Ford são apresentados por Slartibartfast a sombria e trágica história de Krikkit e seus habitantes. Embora nenhum deles tivesse o mínimo interesse no assunto. Basicamente, o povo de Krikkit eram pessoas encantadoras, agradáveis e meio esquisitonas que acreditavam na paz, justiça, moral, cultura, esporte, vida familiar e na aniquilação de todas as outras formas de vida que não fossem de Krikkit.
“A idéia de que havia um Universo não se enquadrava em sua visão de mundo, digamos assim. Não podiam lidar com ele. Então, de forma encantadora, agradável e inteligente – até mesmo esquisitona, já que você insiste –, decidiram destruir o Universo”.
No entanto, o planeta inteiro acaba trancado, por toda a eternidade, em um envoltório de Tempolento. Mas alguns de seus inúmeros robôs assassinos conseguem escapar da prisão e partem em busca da chave para libertar seus mestres.
Agora cabe a nossos inusitados heróis salvarem o Universo de sua iminente aniquilação. Só que, para desespero de Slartibartfast, Arthur não conseguia entender nada, por mais que se esforçasse. Já Ford só queria beber muito e dançar com garotas.
Krikkit
Depois de algumas discussões sem sentido e uma festa muito louca com pessoas mais loucas ainda, Trillian e Zaphod se juntam a batalha. Logo depois, eles encontram Marvin, que, para alegria dos fãs, sobreviveu à explosão da nave no segundo volume da saga.
Ao que parece a vida andava mal para todos, o Universo estava prestes a ficar pior ainda e tudo mais era um POP.
“Um POP é alguma coisa que não podemos ver, ou não vemos, ou nosso cérebro não nos deixa ver porque pensamos que é um problema de outra pessoa. É isso que o POP quer dizer: Problema de Outra Pessoa”.
NÃO ENTRE EM PÂNICO
“A Vida, o Universo e Tudo Mais” é considerado pela maioria dos leitores como um dos mais densos e difíceis livros da saga. Alguns chegam até a considerá-lo um pouco chato.
De fato, não é uma das leituras mais fáceis, mesmo por que os temas abordados pelo escritor, ou seja, a xenofobia, o racismo e a intolerância são mais pesados, assim como as criticas do autor. Por isso, ao invés de provocar risadas como nas edições anteriores, o livro faz com o leitor reflita sobre esses assuntos.
Outro detalhe é o excesso de informação e a falta de ação. Pois quando os personagens estão em um momento decisivo e a história começa a ficar interessante, o autor quebra o clima e interrompe a história para adicionar alguma informação que só é possível compreender nas próximas páginas. O que pode ser meio irritante.
Mas, como Douglas Adams diria “NÃO ENTRE EM PÂNICO”, o livro não é de todo mal, ele tem lá seus momentos. Como quando Arthur enfrenta Agrajag, um ser que ele vinha matando em inúmeras vidas, sem querer querendo.
Coincidência ou Mania de Perseguição?
“A mesma coisa continuava acontecendo, de novo, de novo, de novo! Em cada vida que já vivi fui morto por Arthur Dent. Qualquer mundo, qualquer corpo, qualquer tempo, assim que estou me acostumando, lá vem Arthur Dent e, paft!, me mata”.
Coincidência ou mania de perseguição, não ficou muito claro. Mas é nessa parte que Adams aborda, com muito humor, o assunto das vidas passadas, da reencarnação.
“– Diga-me que foi apenas coincidência, Dent. Eu o desafio a dizer que foi apenas coincidência. – Foi uma coincidência – disse Arthur, rapidamente. – Não foi não! – retrucou a voz com um berro. – Foi – disse Arthur – foi sim... [...] – Venha até aqui e repita isso! – urrou a voz, novamente em fúria. Arthur entrou lá e disse que era uma coincidência, ou melhor, quase conseguiu dizer que era uma coincidência”.
Há também algumas informações importantes, como a invenção do Propulsor Bistromático, com piadas sobre garçons, contas e decoração de restaurantes. Sem falar na fina arte de voar, que consiste em aprender a como se jogar no chão e errar.
Resumindo, o livro pode ser sim difícil, confuso e até meio chato, mas com certeza não é uma total perda de tempo. Além disso, considerando o fato de que os dois primeiros volumes foram muito bons, existem boas chances de que as próximas edições sejam melhores.
Infelizmente, a minha experiência com esse livro não é a das melhores. Tanto que nem tive vontade de pegar o 4º. Achei o inicio dele ate´bacana, dinâmico e divertido...Mas depois... Se rrastou taaaaaaanto. Chatérrimo. =/
ResponderExcluirQuem sabe qd ler a sua resenha do 4º, me dê gás pra continuar a ler a série? :D
Beijooooos
Esse também não é meu livro preferido da série, na verdade ele é meio chato mesmo. Mas quando começo a ler uma saga tenho que ir até o fim. Portanto já estou lendo o 4º volume, que até agora está bem legal, vamos ver se continua assim.
ResponderExcluirBjos.