Faltando apenas alguns dias
para as férias e para o Natal, esse é o momento perfeito para conferirmos os
melhores, mais interessantes e mais populares lançamentos que chegaram às
livrarias em novembro, e talvez encontrar o presente perfeito para um amigo
leitor.
Entre eles estão o tão aguardado segundo volume de uma aventura épica, o
primeiro volume de uma série que se passa na terra das bruxas, o mais novo
volume de uma aclamada saga, a arrebatadora história de uma princesa e seu
cafajeste, um sensível romance com um toque de fantasia, uma emocionante
história que mistura suspense e ficção científica, um mistério envolvente, dois
famosos mangás, uma adorável graphic novel, e a nova edição de um
clássico da literatura mundial. Lembrando que
todos esses livros estão disponíveis em versão física e digital na Amazon.
Em novembro, a editora Astral Cultural lançou o primeiro volume da série “Terra das Bruxas” da autora Susan Dennard. “A Bruxa da Verdade” (Truthwitch), publicado originalmente em 2016, conta com tradução de Patrícia Benvenuti e 400 páginas, nas quais somos apresentados à Terra das Bruxas, um lugar onde há quase tantos tipos de magia quanto maneiras de se encrencar.
Safiya é uma Bruxa da Verdade, capaz de
discernir o que é verdade daquilo que é mentira. É uma magia poderosa que
muitos matariam para colocar as mãos e usá-la a seu favor, ainda mais em uma
iminente guerra... Por isso, Safi precisa manter seu dom escondido, para que
não seja usada como peão na luta entre os três impérios do continente. Iseult,
uma Bruxa dos Fios, consegue ver as amarras invisíveis que entrelaçam as vidas
de todos ao seu redor, embora não seja capaz de enxergar os elos que tocam o
seu próprio coração.
Safiya e Iseult só querem ser livres para
viver suas próprias vidas, mas a guerra está chegando às Terras das Bruxas. Com
a ajuda do sagaz Príncipe Merik, um Bruxo do Vento, e tendo como obstáculo um
Bruxo de Sangue com sede de vingança, as amigas devem lutar contra imperadores,
príncipes e mercenários, que não vão parar até colocarem as mãos em uma Bruxa
da Verdade.
Ainda no reino da fantasia, a editora Trama lançou o segundo volume da trilogia “The Band” do autor Nicholas Eames. “A Rosa Sanguinária” (Bloody Rose), publicado originalmente em 2018, conta com tradução de Regiane Winarski e 560 páginas, nas quais acompanhamos uma nova aventura épica no universo de “Os Reis do Wyld”.
A jovem Tam Hashford não aguenta mais
trabalhar no pub da região, servindo bebidas para mercenários famosos enquanto
escuta os bardos cantarem as gloriosas aventuras que acontecem muito além dos
limites de sua pacata cidade.
Quando o bando mais famoso do mundo chega à
região, liderado pela Rosa Sanguinária ― ninguém mais, ninguém menos que a
mulher mais perigosa daquele lado de Heartwyld ―, Tam aproveita a oportunidade
para se juntar ao grupo. Ela está em busca de aventura, e é exatamente isso que
vai encontrar quando todos embarcarem em uma missão que só pode terminar de
duas maneiras: morte ou glória. Chegou a hora de enfrentar os perigos do
Wyld.
Falando em fantasia épica, a editora Rocco lançou “Murtagh” de Christopher Paolini, que retorna ao mundo de Eragon nesta incrível aventura que se passa um ano depois dos eventos narrados na série “Ciclo A Herança”. O quinto livro da saga, publicado originalmente em 2023, conta com tradução de André Gordirro e 768 páginas, nas quais um Cavaleiro de Dragão precisa descobrir onde está sua lealdade em um mundo que o abandonou.
O
mundo não é mais um lugar seguro para o Cavaleiro Murtagh e seu dragão, Thorn.
Um maligno rei foi derrotado e agora eles precisam lidar com as consequências
do papel que desempenharam em seu reinado de terror. Odiados e excluídos, os
dois são exilados e passam a viver à margem da sociedade.
No
entanto, por toda a terra estão surgindo rumores sobre lugares
áridos, com cheiro de enxofre... E Murtagh pressente que algo maléfico espreita
nas sombras da Alagaësia. Assim começa uma jornada épica por lugares familiares
e desconhecidos, onde Murtagh e Thorn precisarão usar todas as armas em seu
arsenal, da força física à mental, para derrotar uma misteriosa bruxa, que é um
oponente muito mais perigosa do que aparenta.
Já a editora Galera Record lançou “A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes” (The Very Secret Society of Irregular Witches) da autora Sangu Mandanna. O livro, publicado originalmente em 2022, conta com tradução de Mel Lopes e 308 páginas, que narram a história de Mika, uma bruxa solitária, que enfim tem a oportunidade de fazer parte de uma família.
Uma das poucas bruxas na Grã-Bretanha, Mika
Moon precisa seguir três regras: esconder sua magia, viver de maneira discreta
e se manter distante de outras bruxas para que seus poderes não se misturem e
causem algum acidente mágico. Como uma órfã que perdeu os pais muito cedo e foi
criada por uma figura austera e rigorosa, Mika está acostumada a viver sozinha.
E a seguir regras. Todas elas. Com uma exceção: os vídeos que publica on-line
“fingindo” ser bruxa. Afinal, ninguém levaria a sério, né?
No entanto, Mika recebe uma mensagem
implorando que ela viaje até onde Merlim perdeu as barbas para ensinar três
jovens bruxas a dominar a própria magia. Contrariando as regras e o bom senso,
Mika decide ir e logo se vê envolvida não só com as crianças, mas com os
peculiares moradores da Casa de Lugar Nenhum: um anfitrião irreverente e seu
marido adorável, uma governanta encantadora e um bibliotecário gato. Quer
dizer, chato.
Enquanto isso, a editora Darkside Books lançou “A Última Contadora de Histórias” (The Last Cuentista) de Donna Barba Higuera, vencedor da prestigiosa Medalha Newbery. O romance distópico, publicado originalmente em 2021, conta com capa dura, tradução de Flora Pinheiro, e 288 páginas, nas quais embarcamos numa odisseia literária que explora a resiliência humana, a importância das memórias e a esperança para um futuro desconhecido.
Conheça Petra Peña, uma jovem que sonha em
ser uma contadora de histórias, assim como sua amada abuelita. Contudo, o
mundo de Petra está prestes a se transformar de maneira avassaladora. A Terra
foi devastada por um cometa, e algumas centenas de cientistas e seus filhos,
incluindo Petra e sua família, foram escolhidos para embarcar em uma jornada
rumo a um novo planeta.
Centenas de anos depois, Petra acorda em um
planeta totalmente novo e descobre que é a única que se lembra da Terra.
Algo sinistro dominou a nave durante a jornada e, determinado a apagar
os pecados da humanidade, sistematicamente eliminou as memórias de
todos a bordo.
Somente Petra carrega consigo as histórias
do passado terrestre e, com elas, a esperança para um novo futuro. Agora ela
precisa escapar da nave e reviver essas histórias, compartilhando-as com um
mundo que se esqueceu de suas raízes e reconstruindo o que foi perdido. E,
talvez, fazer um trabalho melhor do que aqueles que vieram antes, trazendo não
apenas culturas e histórias, mas também paz e prosperidade.
Também nesse mês a Universo Geek lançou “A Princesa e o Cafajeste” (The Princess and the Scoundrel) de Beth Revis, uma história ambientada logo após os eventos do filme “Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi”. O livro, publicado originalmente em 2022, conta com tradução de Felipe CF Vieira e 304 páginas, nas quais acompanhamos a Princesa Leia e Han Solo em sua busca por um final feliz.
Depois de ter sido congelado em carbonita e
de ter arriscado tudo pela Rebelião, Han está ansioso para deixar tudo de lado
e se dedicar apenas a construir uma vida ao lado de Leia. Porém, após uma vida
inteira de lutas, Leia não acredita que a batalha tenha realmente chegado ao
fim. Para ela ainda há trabalho a fazer e penitências a pagar pelo segredo
sombrio que corre em suas veias. Mas, quando Han a pede em casamento, Leia
imediatamente diz “Sim”.
Mas o “felizes para sempre” da princesa e
seu cafajeste não acontecerá com tanta facilidade, pois a paz e a prosperidade
representadas por essa união parece ser um para-raios que atrai de tudo,
incluindo remanescentes do Império que ainda se apegam ao poder. Assim, com
soldados do Império que se dispersaram através da galáxia entrincheirando-se em
planetas isolados, uma verdade se torna muito nítida: a guerra não acabou. Mas,
quando o perigo se aproxima, Han e Leia descobrem que lutam melhor justos do
que separados.
Deixando um pouco a fantasia e a ficção científica de lado vamos focar no crime e no suspense, pois a editora HarperCollins Brasil lançou mais uma edição do seu “Clube do Crime”, coleção que resgata clássicos inéditos ou pouco conhecidos de suspense e mistério. “A Gata viu a Morte” (The Cat Saw Murder) de Dolores Hitchens, publicado originalmente em 1939, conta com tradução de Ulisses Teixeira, capa dura e 256 páginas, que apresenta uma das mais relevantes obras da autora, com posfácio da jornalista e escritora Cora Rónai.
Quando
Rachel Murdock recebe um pedido de socorro da sobrinha favorita, Lily,
imediatamente pega um trem para vê-la, mas sem deixar de levar a amada gata
Samantha na viagem. Afinal, Samantha não é uma gata qualquer; ela é a herdeira
de uma enorme fortuna deixada por sua antiga dona e, por isso, não pode em
hipótese alguma ser deixada sozinha. Mas quando um assassinato acontece logo
após a chegada da dupla, sendo Samantha a única testemunha do crime, o animal
acaba se tornando o responsável por ajudar Murdock a encontrar o verdadeiro
assassino.
Um
enigma divertido e surpreendente com foco em uma gatinha incomum, o livro é
um protótipo dos primeiros “mistérios de gatos”, escrito antes que o subgênero
se tornasse um dos pilares do cozy mystery, e um clássico da literatura de
mistério.
Continuando com os clássicos, a editora Zahar lançou a edição de luxo comentada de uma das grandes sátiras da literatura de língua inglesa, “Viagens de Gulliver” de Jonathan Swift. Como parte da coleção Clássicos Zahar, o livro conta com tradução e prefácio de José Roberto O’Shea, capa dura e 352 páginas, nas quais narra a fantástica jornada de Gulliver.
Um
clássico absoluto que oferece caminhos diversos de leitura e interpretação, da
sátira pura à análise política e à reflexão filosófica sobre a nossa
existência. Divertida, amarga e irônica, a obra maior de Swift vai muito além
do imaginário criado sobre o explorador que se descobre gigante em meio aos
diminutos liliputianos.
Parodiando
os relatos de viagem em voga na época, Jonathan Swift constrói uma narrativa que usa o sarcasmo de modo genial para fazer uma crítica
feroz à Inglaterra, à monarquia, ao progresso, à ciência e ao olhar arrogante
do colonizador. Como um etnógrafo aprendiz que esquadrinha culturas
consideradas primitivas, Gulliver enxerga nelas apenas a manifestação do
selvagem, do inferior, até perceber as contradições e desumanidades da
sociedade dita moderna, tão ou mais primitiva que as outras.
Já quanto aos mangás, a editora JBC lançou este mês o volume doze da amada série “Cardcaptor Sakura Clear Card Arc” do grupo Clamp Enquanto que a editora Panini lançou o volume vinte e um de “Komi não Consegue se Comunicar” de Tomohito Oda, assim como o 40ª volume da coleção Graphic MSP “Magali: Receita” de Carol Rossetti.
Assim, esses são os lançamentos do mês que mais me chamaram a atenção. Mas e você, quais são os lançamentos que está mais ansioso para ler? Me conta nos comentários.
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