Literatura & Cultura

Quando se pensa em literatura, a imagem que nos vem à mente é a figura do leitor, geralmente solitário, envolvido em uma leitura silenciosa. Essa é a imagem exposta na maioria das pinturas que retratam a literatura, e de fato era exatamente assim que acontecia, antigamente.

Reading by the Window by Charles James Lewis (1830)
Nos dias atuais, o ato de ler se tornou um pouco diferente, principalmente, depois da criação dos E-books, livros eletrônicos, que são baixados pela internet e lidos no computador ou em um e-reader, leitor digital. 

Segundo Alana Karem Carneiro da Silva, graduada em Publicidade e Propaganda, uma das principais vantagens do e-book é o preço. “Livros infelizmente são caros no Brasil, então acabo me rendendo aos e-books, pois consigo baixar de graça, mas aqueles que realmente gosto, acabo comprando. Falta incentivo a leitura aqui, e isso é triste!”.


Porém Vander Andrade, estudante de jornalismo, tem uma opinião contraria aos e-books. “Não gosto muito dos virtuais, pois eles cansam e ficam enjoativos de ler”.

Para muitos, a literatura é como um testemunho histórico, e os livros são o suporte pelo qual os valores de uma cultura são produzidos e transmitidos. Assim sendo os e-books podem ser considerados como uma característica da vida cultural moderna. O que torna o escritor e o leitor, um produto de sua época e de sua sociedade. 

Para a escritora Adriana Facina a literatura é um meio transmissor de informações, uma representação da cultura de um povo e de uma época. E assim como sofre a ação do meio em que é produzida, ela também age sobre ele.

“A literatura não é espelho do mundo social, mas parte constitutiva desse mundo. Ela expressa visões de mundo que são coletivas de determinados grupos sociais. Essas visões de mundo são informadas pela experiência histórica concreta desses grupos sociais que as formulam, mas são também elas mesmas construtoras dessa experiência”, explica Facina em seu livro “Literatura e sociedade”.

No entanto, mesmo nesses tempos modernos e apesar dos e-books serem práticos e na maioria grátis, muitos leitores concordam que o livro real e sua leitura tradicional são bem mais agradáveis.

“Sem sombra de dúvidas o prazer de um livro impresso é inquestionável. O sentar na varanda para ler junto de uma xícara de chá pequenos prazeres que não tenho com os e-books”, diz Alana.

“Prefiro os livros reais, eles podem ser lidos onde você quiser e a hora que você quiser”, comenta Vander.

Se quiser saber mais sobre a função social da literatura consulte o site WebArtigos.

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