Páginas de Janeiro || Thrillers & Fantasia

Janeiro foi um mês movimentado, com diversas questões pessoais para lidar, por isso decidi pegar leve e ler o que eu queria no meu ritmo, sem cobranças. Com esse estilo de leitura mais tranquilo, consegui ler um pouco todos os dias, diversos livros e mangás.


Mistério e Thriller dominaram o meu mês com algumas doses moderadas de fantasia. Não encontrei nenhum favorito entre as minhas oito leituras de janeiro, mas, felizmente, também não li nada tão horrível que me colocasse numa ressaca literária. Como planejado, dei prioridade aos livros e mangás que estavam na minha TBR a muito tempo, além de dar inicio ao meu projeto “Zero TBR”. 

Também consegui resistir bravamente aos lançamentos de janeiro e comprei apenas um livro, “Sócios no Crime” de Agatha Christie, para o meu projeto de leitura da Dama do Crime, e um mangá, o volume 16 de “The Promised Neverland”. Sendo que ambos já estavam a alguns anos na minha lista de desejos.

Sem mais demora, vamos as primeiras leituras de 2023!

Comecei o ano lendo os volumes 11 a 14 de City Hunter e me perguntando se quero mesmo continuar essa série. Escrito e ilustrado por Tsukasa Hojo, o mangá, publicado originalmente entre os anos de 1985 a 1991, é composto por 35 volumes que contam com ilustrações incríveis e uma história envolvente, sobre um detetive particular e assassino profissional. O problema é o anti-herói da história, Ryo Saeba, e a forma como ele trata todas as mulheres a sua volta, o que me irrita e incomoda ao ponto de dar duas estrelas a diversos volumes dessa série. Porém também tem a parceira dele Kaori Makimura, uma mulher forte e determinada, que sempre faz a leitura valer a pena. Assim, sigo mais um ano em dúvida quanto a City Hunter.

Falando em mangás, também li o primeiro volume de Nausicaä do Vale do Vento do premiado autor e diretor de animação Hayao Miyazaki, que conta com boas ilustrações e uma história interessante sobre um mundo caótico destruído pela poluição. Mas, infelizmente, o mangá não chega a ser excepcional o bastante para me convencer a investir em mais uma longa série. Talvez mude de ideia no futuro, mas no momento decidi não dar continuidade a Nausicaä.

Desafios e Projetos

Nesse mês, também li o meu primeiro livro do desafio “Zero TBR”, a antologia Crônicas de Espada e Feitiçaria organizada por Gardner Dozois, com uma seleção de 16 contos de fantasia épica escritos por aclamados autores do gênero. Sendo a maioria das histórias bem legais, mas nada de muito especial. Já outras foram ruins o bastante para eu nunca mais querer ler nada do autor. Apenas dois contos me cativaram por completo, “A Garota Oculta” de Ken Liu e “Os Filhos do Dragão” de George R. R. Martin, que para ser sincera foi um dos motivos por eu ter comprado esse livro.

O meu segundo livro do desafio foi o thriller Quando haverá boas notícias?, cuja resposta é nunca, pois só tem tragédias nesse livro. O terceiro volume da série policial “Jackson Brodie” de Kate Atkinson, também acabou sendo uma leitura três estrelas, que eu apreciei muito por sua trama complexa e reviravoltas surpreendentes, mas não tanto quanto eu esperava.

Terminei o mês com a leitura de 24 Hours do autor, best-seller número um do New York Times, Greg Iles. Um thriller eletrizante e envolvente, embora um pouco violento demais para o meu gosto, sobre o sequestro relâmpago de uma família, que fará qualquer coisa para sobreviver as piores 24 horas de suas vidas.

Resumindo, janeiro passou voando em meio a mais de 1.900 páginas repletas de explosões, tiros, perseguições alucinantes, duelos de espada, e o inesquecível Dracarys. Parando para refletir até que não foi um mês tão ruim em questão de leituras.

Mas, como foi o seu janeiro? Você leu algum livro interessante? Conte-me nos comentários!

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